Perfil epidemiológico, estado nutricional e fatores associados à hipertensão e diabetes mellitus em idosos cadastrados no hiperdia no município de caxias do Sul (RS)
Visualizar/abrir
Data
2009Autor
Orientador
Nível acadêmico
Especialização
Resumo
O envelhecimento populacional aumenta a prevalência hipertensão e diabetes, tornando necessário o conhecimento sobre o assunto, bem como as características e condições de saúde desta população. Um dos fatores relacionados ao envelhecimento sadio é a boa nutrição durante toda a vida e, o estado nutricional adequado aumenta o número de indivíduos que se aproximam do seu ciclo máximo de vida. Por meio da avaliação nutricional, é possível identificar pessoas em risco nutricional aumentado para agra ...
O envelhecimento populacional aumenta a prevalência hipertensão e diabetes, tornando necessário o conhecimento sobre o assunto, bem como as características e condições de saúde desta população. Um dos fatores relacionados ao envelhecimento sadio é a boa nutrição durante toda a vida e, o estado nutricional adequado aumenta o número de indivíduos que se aproximam do seu ciclo máximo de vida. Por meio da avaliação nutricional, é possível identificar pessoas em risco nutricional aumentado para agravos à sua saúde e estabelecer programas de intervenção. Foi desenvolvido a partir de um estudo transversal, com população idosa cadastrada no Sistema HIPERDIA, no município de Caxias do Sul (RS), no período de 2002 a 2008, compreendendo 11400 idosos (>= 60 anos), sendo 39,8% homens e 60,3% mulheres. Os grupos foram divididos entre: HAS (72,2%, n=8222), DM I (0,4%, n=49), DM II (2,9%, n=328) e HAS associada á DM (24,6%, n=2801). A faixa etária predominante foi de 60 a 64 anos (30,4%), foi analisado tabagismo (15,7%), sedentarismo (60,7%) e sobrepeso (49,6%), sendo que, entre as complicações apresentadas, 5,4% apresentaram pé diabético e 2,4% já sofreram alguma amputação, foi descrito 6,5% de ACV, 5,6% doença renal, 8,7% de IAM e 12,6% outras coronariopatias. Idosos com sobrepeso apresentaram 71,4% de sedentarismo e 13,4% de tabagismo, sendo que 65,5% do sexo feminino. No que diz respeito às complicações os homens tiveram menor proporção em relação às mulheres, exceto para doença renal, inferindo a possibilidade de diagnóstico precoce, em razão da maior procura de assistência médica pelas mulheres. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Curso de Especialização em Saúde Pública.
Coleções
-
Ciências da Saúde (1515)
Este item está licenciado na Creative Commons License