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dc.contributor.advisorGrisci, Carmem Ligia Iochinspt_BR
dc.contributor.authorBessi, Vânia Giselept_BR
dc.date.accessioned2009-10-07T04:19:15Zpt_BR
dc.date.issued2009pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/17415pt_BR
dc.description.abstractEsta tese tem como objetivo investigar que possibilidades de expressão a resistência assume no cotidiano do trabalho bancário. Está estruturada a partir de três principais eixos de análise: espaço-temporalidade, trabalho imaterial e resistência. Para o percurso teórico foram eleitos autores como Gilles Deleuze, Félix Guattari, David Harvey, Zygmunt Bauman, Paul Virilio, Peter Pal Pelbart, Maurizio Lazzarato, Toni Negri, Michael Hardt, Vincent de Gaulejac, Philippe Zarifian e Richard Sennett. A pesquisa empírica contou com uma fase exploratória e dois estudos de caso, em dois bancos públicos, um de Lisboa/Portugal e outro de Porto Alegre/Brasil. Os dados foram coletados com o uso de questionários e entrevistas individuais semi-estruturadas, com diferentes atores sociais envolvidos. A análise dos dados seguiu orientações da Hermenêutica de Profundidade, de Thompson (1995). Os resultados apontam que os modos de expressão da resistência no cotidiano do trabalho bancário mostram-se de difícil verbalização face à percepção, disseminada pela gestão e, muitas vezes, reproduzida pelos próprios bancários, de que resistir não é uma atitude esperada ou desejada no ambiente de trabalho. Resistir a um modo de gestão que produz um estilo de vida e que tende a levar ao anestesiamento dos sentidos, em direção à aceitação incondicional dos projetos organizacionais, constitui-se um desafio para os bancários, que é resistir a si próprio. O sujeito do trabalho bancário, em função da atual configuração espaço-temporal e do trabalho imaterial, encontra-se exposto a constrangimentos e segmentações, advindos das estratégias de gestão, que se configuram como impeditivos dos modos de expressão da resistência. Os modos de expressão da resistência se sustentam na cooperação nos grupos restritos e apresentaram-se em geral, de forma súbita, passageira e inócua no que se refere a provocar mudanças na organização do trabalho. Observou-se um modo de expressão da resistência que se denominou resistência seletiva, relacionada ao consentimento instrumental e que visa a atender aos interesses individuais dos bancários em relação não só à sua permanência no trabalho, como à sua alocação nos lugares de comando da estrutura organizacional. A resistência seletiva somente se sustenta quando é velada ou invisibilizada.pt_BR
dc.description.abstractThe objective of this dissertation is to investigate what possibilities of expression to resistance take part on a daily basis of working at a bank. The analysis of this study is three-fold: space-time, immaterial work, and resistance. For the theoretical framework, authors such as Gilles Deleuze, Félix Guattari, David Harvey, Zygmunt Bauman, Paul Virilio, Peter Pal Pelbart, Maurizio Lazzarato, Toni Negri, Michael Hardt, Vincent de Gaulejac, Philippe Zarifian and Richard Sennett were chosen. This empirical research had an exploratory phase and two case studies at two public banks - one in Lisbon, Portugal, and the other one in Porto Alegre, Brazil. The instruments to collect data used were questionnaires and semi-structured interviews with different social participants involved. The data analysis was based on the orientation of Depth Hermeneutics, designed by Thompson (1995). The results pointed out that the modes of expression of resistance during the routine of bank working are difficult to be expressed due to the perception disseminated by the management and, many times, reproduced by bank workers whose resistance is not an expected or desired attitude at a workplace. Resisting to a management mode which produces a lifestyle and is prone to leading to an anesthesia to the senses in relation to unconditional acceptance of the organizational projects, constitutes a challenge to bank workers who are resisting themselves. Bank workers in relation to the present configuration space-time and immaterial work, are exposed to embarrassment and segmentation that stem from management strategies considered as obstacles of modes of expression of resistance. Modes of expression of resistance are sustained by the cooperation of restricted groups and are generally presented in an abrupt, ephemeral, and innocuous mode that makes changes in the work organization. One mode of expression of resistance, entitled selective resistance, was observed. This kind of resistance was related to the instrumental authorization, and aims to meet individual interests of bank workers, not only in relation to their permanence at work, but also their allocation in management positions of the organizational structure. The selective resistance sustains itself when it is either covered or unfeasible, thus becoming a challenge for the management.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSpace-timeen
dc.subjectTrabalho bancáriopt_BR
dc.subjectAdministração de pessoalpt_BR
dc.subjectImmaterial worken
dc.subjectModes of expression of resistanceen
dc.subjectTrabalho imaterialpt_BR
dc.subjectBanking worken
dc.titleModos de expressão da resistência no cotidiano do trabalho bancáriopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb000716428pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Administraçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Administraçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2009pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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