O enigma da adolescência e automutilações na dança da vida
dc.contributor.advisor | De Conti, Luciane | pt_BR |
dc.contributor.author | Carissimi, Ana Cristina Blaskoski | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2017-09-19T02:30:57Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2017 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/168631 | pt_BR |
dc.description.abstract | Este trabalho tem a proposta de refletir sobre a adolescência e as automutilações através do olhar da psicanálise. Assim como no nascimento, onde o ingresso no mundo é através do corpo, dado que as primeiras sensações são corporais, na adolescência, o ingresso nesta se dá através do atravessamento do Real neste corpo. Estas mudanças fazem com que haja uma nova apropriação deste corpo e um novo posicionamento na família e na sociedade. A elaboração e o sentido destas transformações precisam de tempo para serem elaboradas, este tempo é único e não pode ser abreviado. Com a imposição destas mudanças, o jovem é levado a esta travessia adolescente, na qual vários conflitos infantis são reeditados. Neste trabalho enfatizo o estádio do espelho para Lacan, os transbordamentos das pulsões no corpo, o Acting out e a Passagem ao Ato. Como o corpo está em evidência, é a ele que o jovem muitas vezes acaba recorrendo para se expressar. Ele busca seus limites através deste corpo, e neste momento, podem aparecer as marcas corporais, os cortes na pele para expressar algo que não consegue ser dito em palavras. O presente estudo foi, portanto, desenvolvido com inspiração em casos de autoagressões feitas por adolescentes com estrutura de base neurótica, onde destaco o acompanhamento psicoterapêutico de uma paciente de 12 anos. Para o entendimento destes jovens que utilizam a pele para se expressar, enfatizo o estádio de espelho para Lacan, os transbordamentos das pulsões no corpo, o Acting out e a Passagem ao Ato. Como muitas vezes as famílias buscam uma terapia medicamentosa para esta manifestação, para poder dialogar com a psiquiatria, abordo um pouco da visão psiquiátrica sobre esta “patologia” e o que algumas pesquisas recentes concluiriam. A adolescência em suas manifestações, não pode ser calada ou banida, ela precisa ser entendida, ouvida e falada. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Adolescência | pt_BR |
dc.subject | Automutilação | pt_BR |
dc.subject | Psicanálise | pt_BR |
dc.title | O enigma da adolescência e automutilações na dança da vida | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de especialização | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001046581 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Psicologia | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2017 | pt_BR |
dc.degree.level | especialização | pt_BR |
dc.degree.specialization | Curso de Especialização em Intervenção Psicanalítica na Clínica da Infância e Adolescência | pt_BR |
Este item está licenciado na Creative Commons License
-
Ciências Humanas (1950)