Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorMachado, Carmen Lúcia Bezerrapt_BR
dc.contributor.authorSaldanha, Maria Helena Moutinhopt_BR
dc.date.accessioned2017-08-30T02:34:55Zpt_BR
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/165953pt_BR
dc.description.abstractA presente pesquisa é um Estudo de Caso realizado a partir de uma experiência de estágio, em docência compartilhada, numa escola pública municipal de ensino fundamental, na modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Teve por objetivo compreender a ausência de Grêmio estudantil durante 27 anos de sua existência, e os motivos que deram causa à sua organização, após este período. Busquei identificar no contexto escolar o protagonismo estudantil, os espaços de liberdade e de autonomia de aprendizagem cidadã; relacionei a proposta político/pedagógica com o contexto de regras de convivência, e refleti sobre as implicações do conceito de autopoiese para a educação na situação de democracia participativa, coexistindo com sanções disciplinares; e da dodiscência para as relações comportamentais na escola. A metodologia para o estudo incluiu pesquisa documental no Projeto Político Pedagógico, Regimento Interno, no Estatuto do Grêmio e na Sistematização de avaliação geral de semestre, onde me ocupei em analisar as categorias de autonomia, liberdade, diálogo e regras de convivência; e de campo com a realização de entrevistas semiestruturadas (grupo focal), com integrantes do Grêmio que se constituiu, e individual, com a docente orientadora do processo. Na busca de generalização do Estudo de Caso me detive nos conceitos de autopoiese, dodiscência, regras de convivência e Projeto Político Pedagógico por tratar-se de escola voltada para a educação popular e permanente ao longo da vida, com princípios de: educação para todos, construção plena da cidadania, transformação da realidade pela relação dialógica, autonomia moral e intelectual, fundamentados nas concepções de FREIRE. Para defender a incompatibilidade de seus princípios com regras de convivência analisei obra de DURKHEIM que me auxiliou na organização de ideias para a análise das entrevistas, e a de MATURANA e VARELA, para a compreensão do fenômeno da autopoiese. A dicotomia entre modelo e realidade, entre a heteronomia e a negação dos fatos, é o que chamei de compensação reflexiva: harmonia/controle ou violência/autoritarismo, e serve para justificar o modelo escolar. A atuação dos estudantes por representações, imitação das autoridades administrativas, ao conhecer a prática dodiscente poderá analisar politicamente as questões de fato e compreender o espaço democrático. A montagem do Grêmio se constituiu numa tarefa, criou um acontecimento e gerou um fato no espaço escolar – sua manutenção. O controle produziu a heteronomia e o autoritarismo. A dodiscência liberta pela autoridade no fazer e no conhecer, compartilhadas entre docente e discente.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEnsino-aprendizagempt_BR
dc.subjectEducação de jovens e adultospt_BR
dc.subjectAutopoiesept_BR
dc.titleAutopoiese e Dodiscência : relações necessárias para a cidadania na escola?pt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001046289pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.degree.graduationPedagogia: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples