A influência da hospitalização no desenvolvimento motor de bebês internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
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Data
2012Autor
Tipo
Outro título
The influence of hospitalization on motor development of infants admitted to Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Assunto
Resumo
Objetivos: Avaliar o desenvolvimento motor de bebês internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) por mais de 30 dias e compará-lo com bebês que não tiveram internações hospitalares anteriores. Método: Estudo transversal e comparativo no qual participaram 12 bebês (entre 4 e 15 meses de idade) divididos em dois grupos pareados de acordo com a idade corrigida e renda familiar: GH – 6 bebês hospitalizados pelo período mínimo de 30 dias na Unidade de Internação Pediátrica do HCPA; e GC ...
Objetivos: Avaliar o desenvolvimento motor de bebês internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) por mais de 30 dias e compará-lo com bebês que não tiveram internações hospitalares anteriores. Método: Estudo transversal e comparativo no qual participaram 12 bebês (entre 4 e 15 meses de idade) divididos em dois grupos pareados de acordo com a idade corrigida e renda familiar: GH – 6 bebês hospitalizados pelo período mínimo de 30 dias na Unidade de Internação Pediátrica do HCPA; e GC – 6 grupo controle, bebês provenientes de escolas de educação infantil. Para avaliação do desenvolvimento motor foi utilizada a Escala Motora Infantil de Alberta (EMIA). Resultados: Os bebês do GH apresentaram desempenho motor inferior aos bebês do GC nos escores de todas as posturas, escore bruto, percentil e categorização. Porém, foi verificada diferença estatisticamente significativa apenas para comparação nos valores do percentil da EMIA. No GH, nenhum bebê apresentou desenvolvimento adequado, sendo que 83,3% apresentaram atraso e 16,7% suspeita de atraso; enquanto o GC, 50% dos bebês apresentaram desenvolvimento adequado, 33,3 suspeita de atraso e 16,7% atraso. Conclusão: Os resultados sugerem que a hospitalização influenciou negativamente o desenvolvimento motor dos bebês internados no HCPA. No entanto, o fator hospitalização não deve ser considerado o único responsável pelo comprometimento motor dos lactentes, considerando que outras variáveis podem estar envolvidas e também são apontadas como fatores de risco ao desenvolvimento. ...
Abstract
Aims: To assess motor development in infants hospitalized for more than 30 days at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) and compare it with that of infants with no history of hospitalization. Methods: This is a cross-sectional comparative study. The sample consisted of 12 infants (aged 4 to 15 months) divided into two groups matched for corrected age and family income: HG – 6 infants hospitalized for more than 30 days at HCPA pediatric unit; and CG – 6 control infants from preschools. Th ...
Aims: To assess motor development in infants hospitalized for more than 30 days at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) and compare it with that of infants with no history of hospitalization. Methods: This is a cross-sectional comparative study. The sample consisted of 12 infants (aged 4 to 15 months) divided into two groups matched for corrected age and family income: HG – 6 infants hospitalized for more than 30 days at HCPA pediatric unit; and CG – 6 control infants from preschools. The Alberta Infant Motor Scale (AIMS) was used to assess motor development. Results: Hospitalized infants had poorer motor performance than control infants in all posture scores, raw score, percentile, and categorization. However, there was a statistically significant difference only for the comparison using AIMS percentile values. No hospitalized infant showed adequate development, 83.3% had developmental delay and 16% suspected developmental delay. In the CG, 50% of infants showed adequate development, 33.3% had suspected developmental delay, and 16.7% had developmental delay. Conclusions: The results suggest that hospitalization had a negative effect on motor development in infants admitted to HCPA. However, hospitalization should not be considered solely responsible for motor impairment in infants, since other variables may also be involved and identified as risk factors for developmental delay. ...
Contido em
Revista HCPA. Vol. 32, n. 2 (2012), p. 161-168
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