Dito e o não dito : uma análise dos discursos que defendem o Acordo Ortográfico de 1990
dc.contributor.advisor | Menuzzi, Sérgio de Moura | pt_BR |
dc.contributor.author | Cunha, Felipe Pereira | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2017-04-21T02:34:44Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2016 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/156946 | pt_BR |
dc.description.abstract | A presente monografia analisa os discursos que se originam a partir da discussão em torno do Novo Acordo Ortográfico de 1990. Entendendo discurso como “Movimento dos sentidos” (ORLANDI, 2012, p. 10), me aproprio do conceito de fórmula, de Krieg-Planque, para refletir acerca do que se afirma sobre os sintagmas “Nova Ortografia”, “Novo Acordo” ou ainda “Reforma Ortográfica”, “Unificação Ortográfica”, “Uniformização Ortográfica”. A noção de “fórmula” é antes de tudo uma noção discursiva; logo, é necessário considerar que os significados das palavras, para a Análise do Discurso, não se elaboram de forma fixa e absoluta. Isto é, as estruturas de sentido se constroem de forma relativa, interativa, histórica, intersubjetiva, sendo decisiva toda a exterioridade da linguagem. Por isso, como corpus de análise, fiz uso somente de textos de gramáticos e linguistas, pois, sendo enunciadores especializados, os discursos daí provenientes têm plenas condições de ser usados como referência. A partir desse corpus, quero entender, ao menos em parte, os verdadeiros motivos e efeitos da unificação ortográfica de 1990. A intenção geral teve por foco a compreensão daquilo que está para além do Acordo: o seu fundo ideológico. O principal objeto de análise, portanto, são os textos acerca do Acordo de 1990, e não o texto do Acordo em si mesmo, muito menos as mudanças ortográficas que são ali propostas. Isto é, o presente trabalho não se propõe a tratar das questões técnicas que envolvem acentuação gráfica, trema, hífen, consoantes mudas, maiúsculas, minúsculas e etc. Se me referir às mudanças gráficas e ao texto do Acordo em si, será sempre para ressaltar algum aspecto discursivo: não óbvio, implícito, subjetivo. Meu verdadeiro interesse é observar as estruturas textuais que se elaboram sobre o Novo Acordo para, então, desvelar, dentro de minhas limitações discursivas, os significados que residem na opacidade da língua, naquilo que está implícito, naquilo que não está dito. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Reforma ortográfica | pt_BR |
dc.subject | Análise do discurso | pt_BR |
dc.subject | Ideologia | pt_BR |
dc.title | Dito e o não dito : uma análise dos discursos que defendem o Acordo Ortográfico de 1990 | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001016595 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Letras | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2016 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Letras: Português e Literatura Portuguesa: Licenciatura | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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