Políticas cognitivas : negociação e performance entre psicologia e neurociências
dc.contributor.advisor | Maraschin, Cleci | pt_BR |
dc.contributor.author | Silva, Carlos Alberto Baum da | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2017-04-14T02:21:18Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2017 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/156752 | pt_BR |
dc.description.abstract | As explicações centradas em discursos sobre o cérebro ganham cada vez mais espaço em nosso coletivo, produzindo uma multiplicação no prefixo “neuro” nas mais diversas áreas, como neuropsicologia, neurolinguística ou neuroeducação. A prevalência das explicações neurocientíficas sobre outras perspectivas parece estar relacionada à criação de um plano biológico capaz de conectar objetos das Ciências Humanas e das Ciências Naturais produzindo um apagamento das fronteiras entre as duas através de uma sobreposião do Natural. Essa tese se insere no debate das relações entre psicologia e neurociências cognitivas. Nosso objetivo é propor através de conceito de políticas cognitivas uma forma de discutir as relações entre psicologia e neurociências evitando uma hierarquia pré-definida. Divimos a tese em duas partes. A primeira opera uma discussão histórica a respeito da temporalidade moderna e do progresso como forma de pensar a relação entre teorias, bem como discute a institucionalização das ciências da cognição. Sugerimos bifurcação e acontecimento como conceitos que nos permitem pensar a trajetória científica em outros termos, assim como mostramos que como campo multidisciplinar as ciências cognitivas só foram possíveis por uma oscilação entre a unidade e a multiplicidade da cognição. A segunda parte desenvolve o conceito de políticas cognitivas e o contraste com outras formas de pensar a multidisciplinaridade nas ciências da cognição e em seguida, apresenta diferentes políticas que se organizam ao redor da consciência de si, considerando por fim, como a relação entre essas políticas não precisa se estabelecer a partir da objetividade. Nas conclusões propomos algumas condições para relacionar diferentes políticas, bem como sugerimos uma postura ética necessária para a discussão. | pt_BR |
dc.description.abstract | Explanations centered on concepts about the brain gain more and more space in our collective, producing a multiplication in the prefix "neuro" in the most diverse areas, such as neuropsychology, neurolinguistics or neuroeducation. The prevalence of neuroscientific explanations over other perspectives seems to be related to the creation of a biological speech capable of connecting objects of the Human Sciences and Natural Sciences producing a blurring of the boundaries between the two through an overlap of the Natural. This thesis is inserted in the debate of the relations between cognitive psychology and cognitive neurosciences. Our objective is to propose through concept of cognitive politics a way of discussing the relations between psychology and neurosciences avoiding a pre-defined hierarchy. We divided the thesis into two parts. The first operates a historical discussion on modern temporality and progress as a way of thinking the relation between theories, as well as discusses the institutionalization of the cognitive sciences. We suggest bifurcation and event as concepts that allow us to think the scientific trajectory in other terms, just as we showed that as a multidisciplinary field the cognitive sciences were only possible by an oscillation between the unity and multiplicity of cognition. The second part develops the concept of cognitive politics and the contrast with other ways of thinking the multidisciplinarity in the sciences of cognition and then presents different politics that are organized around the self-awareness, considering finally how the relationship between these politics need not be established from objectivity. In the conclusions we propose some conditions to relate different politics, as well as we suggest a necessary ethical stance for the discussion. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Cognitive sciences | en |
dc.subject | Ciência cognitiva | pt_BR |
dc.subject | STS | en |
dc.subject | Neurociências | pt_BR |
dc.subject | Cognitive politics | en |
dc.subject | Ciência : Aspectos sociais | pt_BR |
dc.subject | Tecnologia : Aspectos sociais | pt_BR |
dc.subject | Self-awareness | en |
dc.subject | Autoconsciência | pt_BR |
dc.subject | Psicologia | pt_BR |
dc.title | Políticas cognitivas : negociação e performance entre psicologia e neurociências | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001017396 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Psicologia | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2017 | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
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Ciências Humanas (7489)