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dc.contributor.advisorFelipe, Janept_BR
dc.contributor.authorZanette, Jaime Eduardopt_BR
dc.date.accessioned2017-02-21T02:27:08Zpt_BR
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/152906pt_BR
dc.description.abstractEste estudo busca discutir e tencionar a construção dos scripts de gênero nas infâncias, em especial no que se refere à transexualidade. Reitera-se a importância de aprofundarmos os temas que dizem respeito à construção das identidades no âmbito da formação docente em Educação Infantil. Para tanto, valho-me do aporte teórico dos Estudos de Gênero, de inspiração pós-estruturalista, dos Estudos Queer e demais estudos que abordam as questões do universo “trans”. O presente trabalho tem por objetivo perceber as situações que estão em jogo na Educação Infantil quando o assunto se refere à constituição de gênero e sexualidade das crianças, especialmente em relação ao tema da transexualidade. Ou seja, em que medida os comportamentos infantis podem ser interpretados como possíveis manifestações de transexualidade nesse período. A metodologia utilizada foi a da entrevista-narrativa com três mulheres trans e três homens trans. (ANDRADE, 2008). Para analisar o material empírico, o investimento se deu especialmente nos estudos de Santos (2012), Bento (2008), César (2009), Felipe, Guizzo e Beck (2013), Reidel (2013), Silva e Oliveira (2015). A partir desse movimento analítico, foram levantadas duas categorias que emergiram das narrativas: “Por que eu era um assunto a não ser tocado”: discutindo crianças, infâncias e transexualidade; As hipóteses sobre o corpo e o desejo de apagamento das marcas do biológico; e “Todos os dias tem aula de gênero”: das (im)possibilidades na escola à construção de uma rede (in) formativa. Através da análise se pode perceber que a transexualidade é uma expressão identitária de caráter contingente que sofre constantemente regulações heteronormativas de ordem social e familiar. Também foi possível constatar o quanto a escola de Educação Infantil é um ambiente generificado, onde a norma de gênero em uma vertente binária se instala, vigiando e regulando os corpos infantis. Assim, as redes de (in)formação aparecem como uma proposta que envolve a ampliação de conhecimento das famílias e educadoras/es que atuam diretamente com as crianças, possibilitando práticas de valorização da diversidade e de liberdade de expressão para as infâncias.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEducação infantilpt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.titleDos enigmas da infância : transexualidade e tensionamentos dos scripts de gêneropt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001013584pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2016pt_BR
dc.degree.levelespecializaçãopt_BR
dc.degree.specializationEspecialização em Docência na Educação Infantilpt_BR


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