O papel do gestor na escola democrática

Abstract

Este trabalho tem o propósito de retratar a pesquisa realizada no Projeto de Intervenção no cotidiano escolar orientado pelo Curso de Especialização em Gestão Escolar do Curso Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica (MEC/UFRGS) no tocante a uma proposta de revisão do PPP da Escola, em análise das ações, a fim de contribuir para a reconstrução e reelaboração do Projeto-Político-Pedagógico, no ano de 2015, de uma Escola de Venâncio Aires, com o objetivo de repensar o papel do gestor na escola democrática, e se esta pode ser considerada uma escola com uma Gestão Democrática, através da participação da comunidade escolar, da autonomia e da descentralização administrativa, ressaltando a importância do papel do gestor escolar. É indiscutível a relevância da ação e do papel do gestor da escola para certificar o cumprimento dos aspectos legais, da gestão participativa e do trabalho coletivo, da democratização das relações e da qualidade da educação. Para embasar o trabalho, foram considerados os textos indicados no Curso. Autores como Freire(1980), Luck, (2000), Paro (1998), Veiga (1995), Gadotti (2001); Gandin (2001) e Cury (2007) que garantiram o suporte teórico e Thiollent (2005), Richardson (1989) e Tripp (2005) a metodologia da ação. A gestão escolar contempla os segmentos da escola, e, partindo dessa premissa, a metodologia contemplada para a realização deste trabalho foi abordagem qualitativa, na concepção da pesquisa-ação. Nesse sentido, as ações aconteceram através de encontros, reuniões com segmentos e questionário, desenvolvendo uma pesquisa bibliográfica e uma pesquisa de campo. A partir das respostas dos questionários, foi possível comparar e analisar as mesmas com relação à Lei da Gestão Democrática, ao papel do gestor e se a escola pode ser considerada com uma gestão democrática. Assim sendo, pretendeu-se contribuir para que o gestor assuma um papel ativo na discussão, na elaboração, no planejamento de ações e projetos de educação possibilitando aos segmentos, compreender e intervir na realidade com mais consciência e autonomia. Para isso, é preciso que o gestor se perceba como fundamental para a sociedade educacional e que se reconheça como dirigente de mudanças.