Aporte nutricional e desfechos em pacientes críticos no final da primeira semana na unidade de terapia intensiva
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Data
2012Tipo
Outro título
Nutritional support and outcomes in critically ill patients after one week in the intensive care unit
Assunto
Resumo
Objetivo: Avaliar a relação entre a oferta comparada às necessidades calóricas e proteicas no 7o dia de internação e desfechos de interesse em uma unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo de coorte, retrospectivo, realizado na unidade de terapia intensiva, com 126 pacientes internados por ≥7 dias, que foram categorizados de acordo com a adequação da oferta energética e proteica administrada, em relação às necessidades. O Grupo Oferta Adequada ≥60% e o Grupo Suboferta <60% foram avaliados e ...
Objetivo: Avaliar a relação entre a oferta comparada às necessidades calóricas e proteicas no 7o dia de internação e desfechos de interesse em uma unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo de coorte, retrospectivo, realizado na unidade de terapia intensiva, com 126 pacientes internados por ≥7 dias, que foram categorizados de acordo com a adequação da oferta energética e proteica administrada, em relação às necessidades. O Grupo Oferta Adequada ≥60% e o Grupo Suboferta <60% foram avaliados em relação ao tempo de internação, tempo livre de ventilação mecânica invasiva e mortalidade na unidade de terapia intensiva e hospitalar. Resultados: Nutrição enteral foi utilizada em 95,6% dos 126 pacientes incluídos e iniciada 41 horas após a admissão na unidade de terapia intensiva. A adequação da oferta energética foi de 84% e, de proteínas, 72,5%. Não houve diferença entre os grupos oferta adequada e suboferta de energia em relação ao tempo de internação [16 (11-23) versus 15 (11-21) dias; p=0,862], tempo livre de ventilação mecânica invasiva [2 (0-7) versus 3 (0-6) dias; p=0,985], mortalidade na unidade de terapia intensiva [12 (41,4%) versus 38 (39,1%); p=0,831] e hospitalar [15 (51,7%) versus 44 (45,4%); p=0,348], respectivamente. Resultados semelhantes foram encontrados em relação à oferta proteica e ao tempo de internação [15 (12-21) versus 15 (11-21) dias; p=0,996], tempo livre de ventilação mecânica invasiva [2 (0-7) versus 3 (0-6) dias; p=0,846], mortalidade na unidade de terapia intensiva [15 (28,3%) versus 35 (47,9%); p=0,536)] e hospitalar [18 (52,9%) versus 41 (44,6%); p=0,262]. Conclusão: Não foi possível demonstrar que as ofertas energética e proteica, superior ou inferior a 60% das necessidades nutricionais, sejam divisores confiáveis, em termos de desfechos clínicos. ...
Abstract
Objective: This study evaluated the relationship between nutritional intake and protein and caloric requirements and observed clinical outcomes on the 7th day of intensive care unit stay. Methods: This was a retrospective cohort study of 126 patients who were admitted to the intensive care unit for ≥7 days. The patients were categorized according to the adequacy of energy and protein intake in relation to requirements (a ≥60% Adequate Intake Group and a <60% Inadequate Intake Group). The length ...
Objective: This study evaluated the relationship between nutritional intake and protein and caloric requirements and observed clinical outcomes on the 7th day of intensive care unit stay. Methods: This was a retrospective cohort study of 126 patients who were admitted to the intensive care unit for ≥7 days. The patients were categorized according to the adequacy of energy and protein intake in relation to requirements (a ≥60% Adequate Intake Group and a <60% Inadequate Intake Group). The length of stay, ventilator free time and mortality in the intensive care unit and hospital were evaluated. Results: Enteral nutrition was used in 95.6% of the 126 included patients, and nutrition was initiated 41 hours after admission to the intensive care unit. The adequacy of intake was 84% for energy and 72.5% for protein. No differences in the length of stay [16 (11-23) versus 15 (11-21) days, p=0.862], ventilator free time [2 (0-7) versus 3 (0-6) days, p=0.985] or mortality in the intensive care unit [12 (41.4%) versus 38 (39.1%), p=0.831] and hospital [15 (51.7%) versus 44 (45.4%), p=0.348] were observed between the adequate and inadequate energy intake groups, respectively. Similar results in protein intake and the length of hospital stay [15 (12-21) versus 15 (11-21) days, p=0.996], ventilator free time [2 (0-7) versus 3 (0-6) days, p=0.846], and mortality in the intensive care unit [15 (28.3%) versus 35 (47.9%), p=0.536)] and hospital [18 (52.9%) versus 41 (44.6%), p=0.262] were observed between groups. Conclusion: The results did not establish that energy and protein intakes of greater or less than 60% of nutritional requirements were reliable dividers of clinical outcomes. ...
Contido em
Revista brasileira de terapia intensiva. Vol. 24, n. 3 (jul./set. 2012), p. 263-269
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Nacional
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