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dc.contributor.advisorRomanowski, Helena Piccolipt_BR
dc.contributor.authorSlivak, Nataly Nunespt_BR
dc.date.accessioned2016-07-22T02:17:25Zpt_BR
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/143883pt_BR
dc.description.abstractOs costões rochosos refugiam inúmeras espécies de grande importância ecológica e econômica e, por esse motivo, são um dos ambientes da zona costeira mais produtivos. Em consequência da limitação de substrato, a grande diversidade de espécies presentes em costões implica em fortes interações biológicas como a existente ao longo do gradiente de profundidade. Nestes ambientes um dos mais importantes e frequentes grupos encontrados, são os equinodermos. O filo possui cerca de 7.000 espécies recentes e 13.000 espécies fósseis. O filo é predominantemente marinho e ocupa diversos tipos de substrato, adaptando-se para se fixarem a substratos rochosos, lodosos, arenosos, em madeira submersa ou em epibiose. Uma das principais classes do grupo, é aquela que representa as estrelas do mar, Asteroidea, dentre as espécies conhecidas Echinaster (Othilia) brasiliensis é a mais conhecida no Brasil, apesar disso poucos estudos a respeito de sua biologia e ecologia foram até hoje publicados. Nas comunidades marinhas os equinodermos desempenham importantes papéis ecológicos, atuando na reciclagem de nutrientes e nos processos bioerosivos e muitos no controle das densidades populacionais de suas presas. No Brasil existem cerca de 340 espécies de equinodermos, pelo menos 19 delas estão no livro vermelho da fauna ameaçada, sendo estas pertencentes às classes Asteroidea (14), Echinoidea (três) e Holothuroidea (dois). Há registro de 40 espécies de equinodermos distribuídos ao longo do litoral e ilhas costeiras de Santa Catarina. Poucas publicações sobre o grupo estão disponíveis para o estado. Assim como no Brasil, também em Santa Catarina, há uma alta proporção de espécies em risco: das 40 espécies citadas para o litoral catarinense, 16 estão presentes na Lista das Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção em Santa Catarina. Pela falta de publicação disponível no estado de Santa Catarina a respeito do grupo, em especial a espécie E. brasiliensis, e por uma lista atualizada das espécies presentes de equinodermos, é que se objetiva este estudo. Através do levantamento bibliográfico (Capítulo I) foram obtidos registros de 47 espécies de equinodermos, distribuídas em cinco classes e 25 famílias distribuídas ao longo do litoral catarinense. Os ofiuróides foram a classe com maior número de espécies (21 espécies), seguida de asteroides (13 espécies), equinoides (dez espécies), holoturoides (duas espécies) e crinoides (uma espécie). Destas, 16 estão ameaçadas de extinção para o estado de Santa Catarina: Oreaster reticulatus (Linnaeus, 1758), Coscinasterias tenuispina (Lamarck, 1816), Astropecten brasiliensis Müller & Troschel, 1842, Astropecten marginatus Gray, 1840, Luidia alternata (Say, 1825), Luidia clathrata (Say, 1825), Luidia ludwigi scotti Bell, 1917, Luidia senegalensis (Lamarck, 1816), Echinaster (Othilia) brasiliensis Müller & Troschel, 1842, Asterina stellifera (Möbius, 1859), Narcissia trigonaria Sladen, 1889, Plagiobrissus grandis (Gmelin, 1788), Eucidaris tribuloides (Lamarck, 1816), Paracentrotus gaimardi (Blainville, 1825), Lytechinus variegatus (Lamarck, 1816) e Isostichopus badionotus (Selenka, 1967). No capítulo II mergulhos foram realizados (800m²/ilha) em Maio e Dezembro de 2012 e Janeiro e Fevereiro de 2013, em quatro ilhas costeiras (Xavier, Arvoredo, Aranhas e Campeche) de Santa Catarina, a fim de levantar características populacionais da espécie E. brasiliensis, pelo método de censo visual. A ilha do Xavier gerou os dados mais abundantes, com 126 indivíduos, seguida pela ilha do Arvoredo. Os maiores tamanhos de estrelas do mar foram registrados no estrato de maior profundidade. A classe de tamanho que apresentou maior número de indivíduos foi a de 40-60mm. O gradiente de 4 complexidade de habitat foi maior na Ilha da Aranhas; nas Ilhas do Arvoredo e Campeche esse gradiente diminuiu com o aumento da profundidade, mas o inverso ocorreu com a Ilha do Arvoredo. Apesar do gradiente de estimativa visual do substrato ser mais complexo na Ilha das Aranhas, um menor número de indivíduos foi registrado.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEchinodermatapt_BR
dc.subjectEchinodermata : Echinaster (Othilia) brasiliensis : Estrela do marpt_BR
dc.subjectEchinaster brasiliensispt_BR
dc.subjectEquinodermospt_BR
dc.subjectFaunapt_BR
dc.subjectSanta Catarinapt_BR
dc.titleFauna echinodermata de Santa Catarina, Brasil : levantamento faunístico e características populacionais de Echinaster (Othilia) brasiliensis Müller & Troschel, 1842pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coLindner, Albertopt_BR
dc.identifier.nrb000910733pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Biologia Animalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2013pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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