Vulnerabilidade para o HIV em mulheres trans : o papel da psicologia e o acesso à saúde
dc.contributor.advisor | Koller, Silvia Helena | pt_BR |
dc.contributor.author | Costa, Angelo Brandelli | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2016-05-12T02:14:50Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2015 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/140827 | pt_BR |
dc.description.abstract | O objetivo deste estudo foi analisar a vulnerabilidade programática, social e individual para a infecção por HIV em mulheres trans. Para esse fim, realizaram-se quatro estudos. No primeiro estudo, a partir da análise crítica da escala de Masculinidade e Feminilidade (M) da versão brasileira da Escala de Personalidade de Comrey (CPS), recuperou-se o tratamento histórico que a psicologia feminista deu às ideias de sexo e gênero e seus desdobramentos. Além disso, apontou-se para uma concepção de gênero autodeterminada, não essencialista, pluralista e não patológica. Por fim, analisou-se como o CPS é mantido como medida psicológica válida no contexto brasileiro em paralelo, contraditoriamente, com a defesa da igualdade de gênero. O segundo estudo avaliou a prevalência de HIV em mulheres trans do sul do brasil que buscam cirúrgicas de redesignação genital e fatores associados. O terceiro, buscou conhecer as demandas e barreiras no acesso a serviços de saúde relativos ao HIV e específicos para pessoas trans em dois estados do Brasil - Rio Grande do Sul e São Paulo -, que iniciaram de forma pioneira o atendimento a essa população. Foram investigadas, ainda, as experiências de discriminação no contexto de saúde que impactavam o acesso à saúde em geral. Por fim, o quarto estudo, avaliou a eficácia de uma intervenção online multidimensional (educacional, afetiva e comportamental) para mudar as atitudes dos profissionais de saúde em relação a população LGBT. Encontrou-se que a psicologia brasileira precisa aderir a uma visão inclusiva da diversidade de gênero, que a prevalência de HIV em mulheres trans é alta e associada ao trabalho sexual, que há barreiras no seu acesso à saúde e, que o preconceito dos profissionais de saúde é alto, mas que intervenções para reduzi-lo são efetivas. Apontam-se diretrizes para psicologia reduzir a vulnerabilidade da população trans. | pt_BR |
dc.description.abstract | The aim of this study was to analyze the programmatic, social and individual vulnerability to HIV infection among trans women. For this aim, four studies were done. In the first study, a critical literature review of the Masculinity and Femininity (M) scale of the Brazilian version of Comrey Personality Scale (CPS) recovered the historical treatment that feminist psychology gave the sex and gender ideas and their developments. In addition, the studied pointed to a self-determined, not essentialist, pluralistic and not pathological gender conception. Finally, it was examined how the CPS is kept as valid psychological measure in the Brazilian context in parallel, paradoxically, to the defense of gender equality. The second study assessed the prevalence of HIV and associated factors in trans women from southern Brazil who seek sex reassignment surgery. The third study sought to evaluate the demands and barriers in access to health services related to HIV and specific to trans people in two states in Brazil - Rio Grande do Sul and São Paulo - that started in a pioneering way the care of this population. It also investigated the experiences of discrimination in the health context that impacted access to health care in general. Finally, the fourth study assessed the effectiveness of a multidimensional (educational, affective and behavioral) web-based intervention program to change Brazilian health care practitioners’ attitudes toward the LGBT population. It was found that the Brazilian psychology must adhere to a comprehensive view of gender diversity, that the prevalence of HIV in trans women is high and associated with sex work, that there are barriers in the healthcare access and that prejudice among health professionals is high, but, interventions to reduce it are effective. We point to guidelines for psychology to reduce the vulnerability of trans population. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Vulnerability | en |
dc.subject | Infecções por HIV : Psicologia | pt_BR |
dc.subject | HIV | en |
dc.subject | Vulnerabilidade | pt_BR |
dc.subject | Trans women | en |
dc.subject | Preconceito | pt_BR |
dc.subject | Brazil | en |
dc.subject | Identidade de gênero | pt_BR |
dc.subject | Mulher trans | pt_BR |
dc.subject | Serviços de saúde | pt_BR |
dc.title | Vulnerabilidade para o HIV em mulheres trans : o papel da psicologia e o acesso à saúde | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | Nardi, Henrique Caetano | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000991612 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Psicologia | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Psicologia | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2015 | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
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