Aspectos das internações de longa permanência do Sistema Único de Saúde, de residentes na Região Metropolitana de Porto Alegre, RS, 2008-2012
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Data
2015Autor
Orientador
Nível acadêmico
Especialização
Assunto
Resumo
Contexto: Hospitalizações prolongadas podem servir como indicadores da eficiência ou não do funcionamento das instituições, da qualidade assistencial e do sistema de saúde. Objetivo: Analisar aspectos das internações de longa permanência do Sistema Único de Saúde, de residentes na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPOA/RS), no período de 2008-2012, em relação a variáveis demográficas (sexo e faixa etária), município de residência e de internação, tempo de permanência, letalidade e valor ga ...
Contexto: Hospitalizações prolongadas podem servir como indicadores da eficiência ou não do funcionamento das instituições, da qualidade assistencial e do sistema de saúde. Objetivo: Analisar aspectos das internações de longa permanência do Sistema Único de Saúde, de residentes na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPOA/RS), no período de 2008-2012, em relação a variáveis demográficas (sexo e faixa etária), município de residência e de internação, tempo de permanência, letalidade e valor gasto. Procedimentos metodológicos: Estudo epidemiológico de base populacional, observacional e transversal, a partir dos arquivos reduzidos (“RD”) do Datasus, disponíveis publicamente, de competência janeiro de 2008 a dezembro de 2012. A fonte dos dados foram as Autorizações de Internação Hospitalar do tipo 5 (AIH-5) - de longa permanência ou de continuidade. Resultados: Foram identificadas 5.322 internações de AIH-5 (0,4% do total do período) com predominância de pacientes do sexo masculino (67,2%). A média de permanência foi de 24,3 dias. Ocorreram 70 óbitos (letalidade de 1,3%, versus 4,9% para o total de AIHs) e o coeficiente de mortalidade hospitalar atingiu 0,4/100.000 hab./ano. O diagnóstico mais frequente conforme a CID-10 por categoria foi A15 (tuberculose respiratória com confirmação bacteriológica e histológica) com 51,1%, seguido de F20 (esquizofrenia) com 21,1% e F31 (transtorno afetivo bipolar) com 9,5% das internações. O município de residência que apresentou o maior número de internações foi Porto Alegre (3.777 ou 70,9%). O maior número de internações ocorreu na faixa etária de 40-44 anos (755 ou 14,2%). O valor médio das AIH-5 foi de R$ 1.574,46, que é 25,3% maior do que o valor médio do total de AIHs. Conclusão: Ainda que representem um pequeno percentual, as internações de longa permanência na rede pública da RMPOA/RS concentraram-se em poucos diagnósticos com predomínio do sexo masculino. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Curso de Especialização em Saúde Pública.
Coleções
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Ciências da Saúde (1492)
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