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dc.contributor.advisorDornelles, Leni Vieirapt_BR
dc.contributor.authorSilveira, Cayenne Ruschel dapt_BR
dc.date.accessioned2015-05-05T01:58:24Zpt_BR
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/115772pt_BR
dc.description.abstractNeste estudo, busquei entender, junto às crianças, o modo como agem quando não seguem as normas da escola. A pesquisa foi realizada em uma Escola de Educação Infantil particular de Porto Alegre com cinco crianças de 3 a 4 anos durante dez meses no ano de 2014. O objetivo principal deste estudo foi entender como tais crianças operam e o que fazem quando não seguem as normas da escola. A metodologia de pesquisa utilizada está baseada na etnografia pós-crítica de pesquisa com crianças, sendo realizada a partir da observação participante, conversas com as crianças sobre as regras e normas, desenhos e o diário de campo para registro e reflexões. Vali-me dos estudos de Sarmento (2005) para pensar sobre as diferentes infâncias; Foucault (2013), quando traz o conceito de disciplinamento; Dornelles e Lima (2014) e Meyer (2012), ao discutirem sobre etnografia pós-crítica de pesquisa, Kuhlmann (1998) para que pudesse entender como a História da Educação foi constituindo ao longo dos tempos o cenário que encontramos hoje na escola de crianças. Com este trabalho, pude perceber que das cinco crianças estudadas, em algum momento do cotidiano da escola, TODAS escaparam as regras, às normas, escapam ao controle. Pude perceber que elas encontram três principais maneiras de nos escapar: o choro, a argumentação através das regras e a argumentação a partir da sua cultura. Tendo suas argumentações como ponto de partida para minhas análises, percebi que, embora os modos de disciplinarmos as crianças na educação infantil façam parte de nossa sociedade, é possível negociarmos através de conversas, sugestões e ideias que surjam, tomando como ponto de referência seus posicionamentos e argumentações. Aprendi que é possível organizarmos com as crianças e a partir de suas perspectivas, novos modos de convivência que levem em conta que as crianças, mesmo pequenas, são capazes de se posicionarem frente às adversidades e impasses que surgem no espaço escolar. O que observei em minha investigação de Trabalho de Conclusão de Curso foi que as crianças têm seus modos de questionar ou inverter sistemas e regras e esses comportamentos não precisam ser vistos como bons ou maus, mas sim como uma resposta a mudança (válida) do modo de lidar da sociedade com a criança e com a infância.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectEscolapt_BR
dc.subjectRegraspt_BR
dc.title“É invisível” : os modos que as crianças pequenas encontram para “burlar” as normas da escolapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000956717pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2014pt_BR
dc.degree.graduationPedagogia: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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