Percepção de crianças que vivenciam um processo inclusivo na educação infantil
dc.contributor.advisor | Corso, Luciana Vellinho | pt_BR |
dc.contributor.author | Weber, Susana Tyska | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2015-05-01T01:58:13Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2014 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/115733 | pt_BR |
dc.description.abstract | Este estudo buscou formas de ouvir as crianças sobre uma realidade que se apresenta e que afeta de alguma forma o seu cotidiano na instituição de educação infantil – a inclusão escolar. A pesquisa realizou-se em uma escola da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre com uma turma de Jardim B, composta de vinte e uma crianças - sendo treze meninas e oito meninos. As principais questões de pesquisa foram: o que pensam, dizem e expressam as crianças de uma turma de Jardim B em relação a Pedro, o colega que apresenta Transtorno Global do Desenvolvimento; que estratégias de inclusão ou exclusão aparecem nas interações, nas falas e nas brincadeiras espontâneas das crianças; quais as ações pedagógicas desenvolvidas com a turma são capazes de se refletir em atitudes, gestos e/ou interações que favoreçam a inclusão da criança com TGD. O caminho metodológico adotado foi o estudo de caso e os instrumentos de pesquisa utilizados foram a observação participante, as entrevistas (semi-estruturadas) e os desenhos produzidos pelas crianças. As cenas do cotidiano e entrevistas deram origem a cinco categorias para análise: estratégias de inclusão adotadas pelas crianças para com Pedro; estratégias de exclusão evidenciadas nas interações e brincadeiras espontâneas das crianças com Pedro; cuidados demonstrados pelas crianças em relação ao Pedro; situações que evidenciam que Pedro faz parte do JB; ações pedagógicas que se refletem nas posturas das crianças a respeito da inclusão de Pedro. Além das categorias elencadas, duas outras temáticas emergiram dos dados, sendo também abordadas: as diferentes disponibilidades e sentimentos das crianças para com Pedro e a evidência de que a criança especial nem sempre é quem mobiliza ou incomoda o grupo. Foi possível observar que, através da convivência com Pedro, as crianças foram convidadas a pensar e a refletir sobre as diferenças, trazendo suas ideias e os significados atribuídos por elas para a inclusão. O espaço da escola pôde, portanto, constituir-se em uma oportunidade para que as diferenças pudessem ser experimentadas e a arte de negociar significados, exercitada. A inclusão revela-se como um processo dinâmico que se dá no cotidiano e no qual as interações desempenham papel fundamental. Embora não tenha sido o foco desse estudo, ele aborda ainda algumas considerações a cerca da inclusão de crianças com necessidades especiais e os desafios por ela impostos para o professor no cotidiano da educação infantil. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Educação infantil | pt_BR |
dc.subject | Inclusão escolar | pt_BR |
dc.subject | Transtornos globais do desenvolvimento | pt_BR |
dc.title | Percepção de crianças que vivenciam um processo inclusivo na educação infantil | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de especialização | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | Dornelles, Leni Vieira | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000965153 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Educação | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2014 | pt_BR |
dc.degree.level | especialização | pt_BR |
dc.degree.specialization | Especialização em Docência na Educação Infantil | pt_BR |
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Ciências Humanas (1949)