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"Que linda parece gente grande" : construção de um ideal de feminilidade na infância
dc.contributor.advisor | Felipe, Jane | pt_BR |
dc.contributor.author | Ribeiro, Annelise | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2015-05-01T01:58:12Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2014 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/115731 | pt_BR |
dc.description.abstract | A presente pesquisa tem como objetivo compreender de que forma as roupas femininas infantis contribuem para a construção de um ideal de feminilidade e como isso se dá. Meu interesse pelo tema surgiu quando engravidei de uma menina. Após divulgar a notícia em uma rede social, amigos passaram a me “marcar” em fotos de algumas lojas virtuais de roupas infantis femininas. As imagens das meninas (bebês) posando para as fotos de divulgação das vestimentas, mostrava trajes bastante sensuais e erotizados, muito semelhante às roupas de mulheres adultas. Baseandome na perspectiva teórica dos Estudos Culturais, dos Estudos de Gênero e dos Estudos de Cultura Visual, este trabalho tem como conceitos centrais: infâncias, consumo, cibercultura, embelezamento e pedofilização como prática social contemporânea. Recorro a autoras como Guacira Louro (1997), Jane Felipe (2003, 2013), Dinah Beck (2012), Bianca Guizzo (2011), Denise Sant’Anna (2000), Neil Postman (1999), Edvaldo Couto (2012), Susana Cunha (2005). A partir das imagens de algumas fotos publicadas por duas lojas virtuais na rede social Facebook, que ofertavam seus produtos, analisei como essas imagens, a saber: as roupas (tecidos, cortes, cores, adereços, etc.), bem como as poses das meninas (corpo, rosto, olhares, etc.) podem produzir representações e criar expectativas acerca da feminilidade desde a mais tenra infância das meninas. Diante de minhas análises, constato que a aquisição e o uso dessas roupas, em meninas tão pequenas, estabelece uma relação entre uma representação do que significa ser mulher nessa sociedade de consumo e uma exposição dos corpos aprovada pelos responsáveis dessas crianças. Pode-se perceber claramente que, no que diz respeito ao vestuário infantil, as fronteiras entre ser criança e ser adulto estão desaparecendo cada vez mais cedo; e que o investimento desde a infância, na aparência, reforça um idealismo feminino bastante crítico na construção das identidades de gênero dessas crianças. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Gênero | pt_BR |
dc.subject | Menina | pt_BR |
dc.subject | Infância | pt_BR |
dc.subject | Moda | pt_BR |
dc.subject | Consumo | pt_BR |
dc.title | "Que linda parece gente grande" : construção de um ideal de feminilidade na infância | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000965049 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Educação | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2014 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Pedagogia: Licenciatura | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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