A variação da preposição para na fala de Londrina pelos dados do VARSUL
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Data
2014Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
Este trabalho trata de descrever e analisar a variação da preposição para na fala de Londrina - PR a partir de oito entrevistas que integram o Banco de Dados do Projeto Variação Linguística no Sul do Brasil (VARSUL). A análise e quantificação dos dados basearam-se na Teoria da Variação e Mudança Linguística de William Labov. Observou-se que há atuação de variáveis linguísticas e sociais na ocorrência desta variação, em termos de uma regra variável, na fala destes indivíduos, comparando-se estes ...
Este trabalho trata de descrever e analisar a variação da preposição para na fala de Londrina - PR a partir de oito entrevistas que integram o Banco de Dados do Projeto Variação Linguística no Sul do Brasil (VARSUL). A análise e quantificação dos dados basearam-se na Teoria da Variação e Mudança Linguística de William Labov. Observou-se que há atuação de variáveis linguísticas e sociais na ocorrência desta variação, em termos de uma regra variável, na fala destes indivíduos, comparando-se estes resultados com outras pesquisas que abordaram o mesmo fenômeno. Verificou-se que pra é a variante preferida na cidade paranaense, pa apresenta poucas realizações, e a forma padrão para mostrou-se insignificante em termos de ocorrência. Por isso, pra passou a ser a variável dependente da pesquisa, que foi examinada segundo grupos de fatores linguísticos e sociais. Os resultados indicaram preferência pela forma reduzida pra e baixo uso da forma padrão para, assim como em pesquisas realizadas em outras cidades brasileiras, o que caracteriza uma situação de mudança em curso no português brasileiro. A maioria dos informantes mais velhos optou pela variante pra, característica que revela possível tendência de que essa variante venha a desaparecer. Já o papel da escolaridade deve ser relativizado em relação ao sexo do informante. A hipótese de que a preposição reduzida, desprovida de acento, unir-se-ia a uma palavra iniciada por sílaba átona não se confirmou, devido ao baixo percentual de ocorrências da forma pra seguida por esse contexto. ...
Abstract
Este trabajo trata de describir y analizar la variación de la preposición para en el habla de Londrina - PR por medio de ocho entrevistas que integran el Banco de Datos del Proyecto Variação Linguística no Sul do Brasil (VARSUL). El análisis y la cuantificación de los datos se basaron en la Teoría de la Variación y Cambio Lingüístico de William Labov. Se observó que hay actuación de variables lingüísticas y sociales en la ocurrencia de esta variación, en términos de una regla variable, en el ha ...
Este trabajo trata de describir y analizar la variación de la preposición para en el habla de Londrina - PR por medio de ocho entrevistas que integran el Banco de Datos del Proyecto Variação Linguística no Sul do Brasil (VARSUL). El análisis y la cuantificación de los datos se basaron en la Teoría de la Variación y Cambio Lingüístico de William Labov. Se observó que hay actuación de variables lingüísticas y sociales en la ocurrencia de esta variación, en términos de una regla variable, en el habla de estes individuos, comparándose estes resultados con otras investigaciones que abordaron el mismo fenómeno. Se verificó que pra es la variante preferida en la ciudad paranaense, pa presenta pocas realizaciones y la forma patrón para se mostró insignificante en términos de ocurrencia. Por eso, pra pasó a ser la variable dependiente de la investigación, que fue examinada según grupos de factores lingüísticos y sociales. Los resultados indicaron preferencia por la forma reducida pra y poco uso de la forma patrón para, así como en investigaciones realizadas en otras ciudades brasileñas, lo que caracteriza una situación de cambio en curso en el portugués brasileño. La mayoría de los informantes mayores optó por la variante pra, característica que revela posible tendencia de que esta variante venga a desaparecer. Ya el papel de la escolaridad debe ser relativizado en relación al sexo del informante. La hipótesis de que la preposición reducida, desproveída de acento, se uniría a una palabra empezada por sílaba átona no se confirmó, debido al bajo porcentual de ocurrencias de la forma pra seguida por ese contexto. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Letras. Curso de Letras: Licenciatura.
Coleções
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TCC Letras (1238)
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