Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorFialho, Clarice Bernhardtpt_BR
dc.contributor.authorDala Corte, Renato Bolsonpt_BR
dc.date.accessioned2015-04-28T01:58:20Zpt_BR
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/115612pt_BR
dc.description.abstractNeste estudo são descritos aspectos relacionados à biologia reprodutiva e a ecologia trófica do caracídeo Deuterodon stigmaturus, em um riacho costeiro subtropical da Floresta Atlântica, situado no sul do Brasil. A espécie apresentou o período reprodutivo sazonal, ocorrendo entre a primavera e verão austral. Esse período esteve relacionado com elevações da temperatura e do fotoperíodo na região subtropical estudada. O momento da desova, por outro lado, coincidiu com o mês de maior pluviosidade histórica e do ano de estudo (janeiro). O conjunto de táticas reprodutivas encontradas concorda com a estratégia reprodutiva sazonal. O desenvolvimento oocitário da espécie sugere uma adaptação à vida nos riachos estocásticos da Floresta Atlântica. Constatou-se o desenvolvimento sazonal de ganchos na nadadeira anal de machos adultos, acompanhando o período reprodutivo e regredindo após este. Em relação à alimentação, houve o predomínio de algas filamentosas na dieta da espécie em todas as classes ontogenéticas e meses do ano, exceto julho. A análise microscópica do detrito dos estômagos indicou importância nutricional deste item para a espécie. Nas observações subaquáticas, verificou-se a ingestão do detrito em conjunto com algas filamentosas, através da remoção de uma porção de perifíton das rochas com um dos lados da boca. Invertebrados autóctones consistiram basicamente de larvas e ninfas de insetos que habitam a superfície das rochas. Com base nesses resultados constatou-se uma dieta perifitívora para a espécie, hábito incomum em Characidae. Embora algas filamentosas tenham sido predominantes nas três classes de comprimento padrão, indicando sobreposição na alimentação, verificou-se que juvenis se alimentaram mais próximo das margens e adultos mais no centro do riacho, indicando uma segregação espacial no uso do hábitat. Plantas alóctones foram proporcionalmente mais consumidas por indivíduos maiores, seguindo o aumento relativo do comprimento do intestino. Da mesma forma, o comprimento da área da boca com dentes expostos foi proporcionalmente maior em indivíduos maiores. Conclui-se que D. stigmaturus exibe adaptações na morfologia da boca e da dentição que favorecem a especialização em explorar o perifíton, um recurso alimentar abundante nos riachos costeiros da Floresta Atlântica.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDeuterodon stigmaturuspt_BR
dc.titleHistória natural de Deuterodon stigmaturus (Gomes, 1947) (Teleostei: Characidae) em um riacho costeiro da Floresta Atlântica, sul do Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000835401pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Biologia Animalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2012pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples