Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorHennigen, Inespt_BR
dc.contributor.authorAlbuquerque, Alana Soarespt_BR
dc.date.accessioned2015-04-09T01:57:53Zpt_BR
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/115061pt_BR
dc.description.abstractPartindo do cenário da hiperconectividade, condição de conexão contínua e generalizada na qual o sujeito está imerso através de dispositivos móveis conectados à internet, problematizo, nesta pesquisa, que processos de subjetivação estão implicados no compartilhamento de atualizações nas redes sociais na internet através de escritas instantâneas. Realizo tal problematização através de uma cartografia que se traça na deriva pelas redes digitais e “fora delas”, registrada sob a forma de diários de bordo móveis e desterritorializados. Neste percurso, analiso primeiramente que novos agenciamentos estão se engendrando entre os humanos e suas máquinas tecnológicas, atentando para a imaterialidade das conexões e para as possibilidades de interação à distância que criam novas concepções sobre estar próximo ou distante, só ou acompanhado. Voltando-me a pensar na temporalidade imediatista que permeia várias esferas da vida contemporânea, problematizo que marcas a urgência e a intolerância à espera imprimem nessas formas de nos subjetivarmos através do compartilhamento de escritas móveis. Tal questão é explorada a partir do desdobramento de quatro pontos: a mobilidade dos dispositivos e as possibilidades da escrita desterritorializada; as escritas fragmentadas e instantâneas que se configuram como novas formas de relatar uma vida enquanto ela acontece; a experimentação de novas modalidades de conversas a partir dos aplicativos de chats móveis que nos permitem “falar pelos dedos”; e os jogos de visibilidade e invisibilidade nos quais o sujeito se insere ao expor sua vida na rede, porém atentando não para uma “espetacularização” da subjetividade, mas para as possibilidades de habitar o ciberespaço e produzir processos de singularização. Por fim, questiono-me que possibilidades ainda restam de sentir, afetar-se e expressar-se através do corpo superestimulado do sujeito esgotado pelos excessos da hiperconectividade. A necessidade de reapropriação e ressingularização da mídia, como proposto por Guattari, é tomada para pensar nas linhas de fuga da onde emergem as possibilidades de multiplicar os modos de existir na singular experiência de navegar pelo ciberespaço.pt_BR
dc.description.abstractStarting with the scenario of hyperconnectivity, condition of continuing and widespread connection in which the subject is immersed through mobile devices connected to the internet, I analyze, in this research, the processes of subjectivation involved on sharing updates on social networking sites via instant written. This research is made through a cartography performed by drifting in the digital networks and “out of them”, recorded in the form of mobile and deterritorialized logbooks. In this course, I first analyze which new assemblages are being engineered between humans and their technological machines, paying attention to the immateriality of the connections and the possibilities of interaction in distance that create new conceptions about being near or far, alone or together. Thinking about the temporality of immediacy that permeates various spheres of contemporary life, I analyze which marks the urgency and waiting intolerance print on these forms of subjectivation through the mobile sharing of writing. This question is explored through the unfolding of four points: the mobility of the devices and the possibilities of deterritorialized writing; fragmented and instant writings that constitute new ways to report a life while it happens; experimentation with new modalities of conversation in the mobile chat applications that allow us to “speak with our fingers”; and games of visibility and invisibility in which the subject takes place by exposing his life on the network, not paying attention for a “spectacularization” of the subjectivity, but instead of that, for the possibilities for inhabiting the cyberspace and producing processes of singularization. Finally I wonder what possibilities are left to feel, to affect and to express through the subject’s overstimulated body, exhausted by the excesses of hyperconnectivity. The need for reappropriation and resingularization of the media, as proposed by Guattari, is taken to think on the escape lines from which emerge the possibilities of multiplying the forms of existence in the singular experience of surfing through the cyberspace.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRedes sociaispt_BR
dc.subjectHyperconnectivityen
dc.subjectTempo : Psicologiapt_BR
dc.subjectSocial networks on the interneten
dc.subjectInteração socialpt_BR
dc.subjectCartographyen
dc.subjectEscritapt_BR
dc.subjectSubjectivityen
dc.subjectWritingen
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectInternetpt_BR
dc.subjectContemporaneidadept_BR
dc.titleCartografias de um sujeito hiperconectado : ciberescritas instantâneas em dispositivos móveispt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000956501pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucionalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2014pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples