Vigas de concreto armado pela NBR 6118:2004 : estudo do ganho obtido com o aumento da resistência do concreto
Fecha
2014Autor
Nivel académico
Grado
Tipo
Materia
Resumo
Este trabalho versa sobre o ganho obtido, em termos de momento fletor resistente, com a variação da resistência do concreto em elementos de viga. A versão de 2014 da NBR 6118 incluiu no seu escopo os concretos do Grupo II de resistência, composto pelos concretos de fck entre 55 e 90 MPa. Juntamente com essa inclusão foram definidos novos parâmetros – variáveis – definidores das propriedades desses materiais para o seu emprego no dimensionamento de vigas. Outra mudança relevante foi a extensão d ...
Este trabalho versa sobre o ganho obtido, em termos de momento fletor resistente, com a variação da resistência do concreto em elementos de viga. A versão de 2014 da NBR 6118 incluiu no seu escopo os concretos do Grupo II de resistência, composto pelos concretos de fck entre 55 e 90 MPa. Juntamente com essa inclusão foram definidos novos parâmetros – variáveis – definidores das propriedades desses materiais para o seu emprego no dimensionamento de vigas. Outra mudança relevante foi a extensão das condições de ductilidade para todas as seções das vigas e, de forma diferenciada, para cada grupo de concreto, estabelecendo novas restrições para o limite entre os dimensionamentos com armadura simples ou dupla, resultando no aparecimento de armadura de compressão ainda em Domínio 3. No caso da redistribuição de momentos fletores em vigas hiperestáticas, a condição de ductilidade se restringe à medida que a redistribuição se acentua, podendo mesmo exigir armadura de compressão em Domínio 2. Como consequência do aumento da resistência do concreto observa-se um ganho linear em momento fletor resistente para vigas com concreto do Grupo I, seguido de uma perda localizada de resistência ao se transitar em direção ao Grupo II e passando a um novo ganho, porém, dessa vez, de valor decrescente, entre os concretos C55 e C90. Esse comportamento evidencia o menor aproveitamento da resistência à compressão do concreto à medida que ela aumenta, em função, principalmente, da tendência a um comportamento mais frágil que se observa nesse caso. Quando da realização de redistribuição de momentos fletores é possível verificar que as reduções totais obtidas nas armaduras são maiores para os concretos de menor resistência, sendo que seu aumento tende a atenuar a redução da armadura sobre o apoio a ponto de essa ser igualada ou mesmo suplantada pelo incremento na armadura do vão. Além disso, pode-se inferir que os ganhos obtidos em termos de momento fletor resistente em vigas submetidas à redistribuição de momentos são menores à medida que se intensifica essa redistribuição, verificando-se, além disso, maior perda de resistência na transição entre os Grupo I e II de concretos. Por esse motivo evidencia-se um menor aproveitamento do aumento da resistência do concreto no ganho em momento fletor resistente ao se utilizar concretos do Grupo II. ...
Institución
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Curso de Engenharia Civil.
Colecciones
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