Kuhn e a racionalidade da escolha científica
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2013Author
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Abstract in Portuguese (Brasil)
Neste artigo, procuro articular e clarificar o papel da autoridade epistêmica de especialistas na explicação de Kuhn para o processo de transição entre paradigmas rivais nos períodos de revolução científica. Se a ciência progride, este processo deveria contribuir para a realização do fim cognitivo da ciência, a saber, a articulação de paradigmas cada vez mais bem sucedidos na resolução de problemas. Mas é difícil ver este processo como sendo racional e realizando o objetivo cognitivo da ciência ...
Neste artigo, procuro articular e clarificar o papel da autoridade epistêmica de especialistas na explicação de Kuhn para o processo de transição entre paradigmas rivais nos períodos de revolução científica. Se a ciência progride, este processo deveria contribuir para a realização do fim cognitivo da ciência, a saber, a articulação de paradigmas cada vez mais bem sucedidos na resolução de problemas. Mas é difícil ver este processo como sendo racional e realizando o objetivo cognitivo da ciência sem a consideração da autoridade epistêmica. O erro de Kuhn foi enfatizar e clarificar insuficientemente o papel da autoridade epistêmica dos especialistas; seus críticos falharam por ignorá-lo por completo. ...
Abstract
In this paper, I try to articulate and clarify the role of the epistemic authority of experts in Kuhn’s explanation for the transition process between rival paradigms in the scientific revolutionary period. If science progresses, that process should contribute to the attainment of the cognitive aim of science, namely, the articulation of paradigms increasingly successful at the resolution of problems. It is hard to see that process as rational and as attaining the cognitive aim of science witho ...
In this paper, I try to articulate and clarify the role of the epistemic authority of experts in Kuhn’s explanation for the transition process between rival paradigms in the scientific revolutionary period. If science progresses, that process should contribute to the attainment of the cognitive aim of science, namely, the articulation of paradigms increasingly successful at the resolution of problems. It is hard to see that process as rational and as attaining the cognitive aim of science without the consideration of epistemic authority. The mistake of Kuhn was to emphasize and clarify insufficiently the role of the epistemic authority of experts; his critics failed for ignoring it altogether. ...
In
Principia : revista internacional de epistemologia. Florianópolis, SC. Vol. 17, n. 3 (dez. 2013), p. 439-458
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