Signo, cisne, sereia : notas sobre o (des)encontro em Mallarmé e Blanchot
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Data
2013Tipo
Outro título
Sign, swan, mermaid : notes about the (dis)encounter in Mallarmé and Blanchot
Assunto
Resumo
De algum modo, as exigências formais de Stéphane Mallarmé(1842-1898) encontram eco nas teorizações igualmente arriscadas de Maurice Blanchot(1907-2003), em torno da literatura como lugar do sentido, do segredo e do mistério sem mistérios do mundo e da arte. Separados temporalmente, o segundo sondou a poética do primeiro como um discreto e elegante sintoma de um dizer que joga o trabalho da palavra ao plano atemporal da poesia do futuro. Estas notas partem das reflexões blanchotianas que abrem O ...
De algum modo, as exigências formais de Stéphane Mallarmé(1842-1898) encontram eco nas teorizações igualmente arriscadas de Maurice Blanchot(1907-2003), em torno da literatura como lugar do sentido, do segredo e do mistério sem mistérios do mundo e da arte. Separados temporalmente, o segundo sondou a poética do primeiro como um discreto e elegante sintoma de um dizer que joga o trabalho da palavra ao plano atemporal da poesia do futuro. Estas notas partem das reflexões blanchotianas que abrem O livro por vir (2005), a respeito de um (des)encontro mítico entre a personagem Ulisses e o canto das Sereias, que seria o paradigma da literatura, e também de alguns artigos, desse e de outros livros, em torno da obra do poeta francês, em direção ao que elaboro como outro (des)encontro, entre Cisne e Signo, proposto em um soneto mallarmeano que também anuncia o que vem: as críticas, os livros (o Livro), poemas e teorias sobre a literatura e a arte modernas. ...
Abstract
Somehow, the formal requirements of Stéphane Mallarmé(1842-1898) are echoed in the same risky theorizations of Maurice Blanchot (1907-2003), in which the literature is a place of meaning, of secrets and of the mystery without mystery of the word and of the art. Separated temporally, the second delved into the poetics of the first as a discreet and elegant symptom of a saying that plays the word work to the timeless poetry of the future. These notes depart from the Blanchotians thoughts that ope ...
Somehow, the formal requirements of Stéphane Mallarmé(1842-1898) are echoed in the same risky theorizations of Maurice Blanchot (1907-2003), in which the literature is a place of meaning, of secrets and of the mystery without mystery of the word and of the art. Separated temporally, the second delved into the poetics of the first as a discreet and elegant symptom of a saying that plays the word work to the timeless poetry of the future. These notes depart from the Blanchotians thoughts that open The book to come (2005) about a mythical (dis) encounter between the character Ulisses and the mermaid’s chant, that would be the paradigm of literature, and also some articles, from this and other books, about the work of the French poet, toward what I elaborate as another (dis) encounter, between Swan and Sign, proposed in a Mallarmean sonnet, that also announces what is next: criticism, books (the Book), poems and theories of modern literature and art. ...
Contido em
Letras de hoje. Porto Alegre. Vol. 48, n. 2 (abr./jun. 2013), p. 232-236
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Nacional
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