Avaliação do potencial antinociceptivo de hiperbrasilol b, derivado floroglucinol isolado de hypericum caprifoliatum cham. & schltdl.
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Data
2012Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Espécies de Hypericum nativas do sul do Brasil, tais como Hypericum caprifoliatum Cham. & Schltdl. têm demonstrado atividades do tipo antidepressiva e antinociceptiva em roedores. Nestas espécies são encontrados derivados de floroglucinol diméricos, constituídos por um núcleo floroglucinol e uma porção ácido filicínico como, por exemplo, uliginosina B e hiperbrasilol B. Estudos demonstram que a uliginosina B possui atividade antinociceptiva em roedores. Esse efeito depende da ativação indireta ...
Espécies de Hypericum nativas do sul do Brasil, tais como Hypericum caprifoliatum Cham. & Schltdl. têm demonstrado atividades do tipo antidepressiva e antinociceptiva em roedores. Nestas espécies são encontrados derivados de floroglucinol diméricos, constituídos por um núcleo floroglucinol e uma porção ácido filicínico como, por exemplo, uliginosina B e hiperbrasilol B. Estudos demonstram que a uliginosina B possui atividade antinociceptiva em roedores. Esse efeito depende da ativação indireta de receptores opioides e dopaminérgicos. Devido à similaridade estrutural entre uliginosina B e hiperbrasilol B, o objetivo desse trabalho foi verificar o potencial antinociceptivo de hiperbrasilol B através do teste de placa aquecida. Para esse teste, os camundongos foram tratados por via oral com quatro doses de hiperbrasilol B (3,52 x 10-4 mol; 1,17 x 10-3 mol; 2,35 x 10-3 mol; 3,52 x 10-3 mol; n=11). O tratamento com hiperbrasilol B na dose mais baixa (3,52 x 10-4 mol; v.o.) não apresentou efeito antinociceptivo, enquanto que na dose de 1,17 x 10-3 mol apresentou efeito discreto. O platô do efeito antinociceptivo foi alcançado nos tratamentos com hiperbrasilol B nas doses de 2,35 x 10-3 e 3,52 x 10-3 mol (p>0,05). O efeito antinociceptivo observado nos grupos que receberam hiperbrasilol B ocorrem em doses (2,35 x 10-3 mol) que não prejudicam a coordenação motora dos animais. Portanto, esse conjunto de dados, somados a resultados prévios do nosso grupo, permitem sugerir que derivados de floroglucinol, como os encontrados nas espécies nativas de Hypericum do sul do Brasil, apresentam um padrão molecular promissor para o desenvolvimento de novos fármacos analgésicos. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Farmácia. Curso de Farmácia.
Coleções
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TCC Farmácia (701)
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