A articulação da saúde mental em redes de atenção à saúde : a perspectiva dos trabalhadores da Estratégia de Saúde da Família e do Centro de Atenção Psicossocial de Santa Cruz do Sul-RS
dc.contributor.advisor | Rocha, Cristianne Maria Famer | pt_BR |
dc.contributor.author | Silva, Guiomar Maria da | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2014-02-14T01:52:48Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2013 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/87212 | pt_BR |
dc.description.abstract | A Reforma Psiquiátrica (RP), que iniciou n o Brasil na década de 1970, destaca-se como um processo político e social , sendo um marco na forma de pensar o cuidado em Saúde Mental fora do ambie nte hospitalar. A inserção de Políticas de Saúde Mental, em meados de 1990, reafirma que é no cotidiano das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que o processo da Reforma Psiquiátrica acontece. Ao mesmo tempo, essas políticas orientam a inclusão da Saúde Mental na rede de Atenção Primária à Saúde (APS), especialmente a partir da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Este trabalho tem como objetivo analisar as percepções dos trabalhadores das equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) e do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) sobre como vem ocorrendo a articulação da Saúde Mental nas Redes de Atenção à Saúde ; a percepção desses profissionais sobre papel da equipe da ESF no cuidado em Saúde Mental; e a percepção dos profissionais sobre as principais dificuldades e/ou facilidades da articulação da Saúde Mental em Redes de Atenção à Saúde. Associado a esses objetivos, pretende-se caracterizar os participantes da pesquisa, que compõem as equipes das ESF e CAPS de uma cidade na região central do Rio Grande do Sul. Trata-se de um estudo documental, de caráter exploratório e descritivo , com abordagem qualitativa. Os sujeitos da pesquisa constituíram-se de 27 trabalhadores de diferentes categorias profissionais, entre elas: médicos, enfermeiros, psicólogos e terapeuta ocupacional. Foi utilizada uma ficha com dados sociodemográfico s e um roteiro para entrevistas em profundidade. Os dados mostram que o perfil dos profissionais é relativamente jovem (média de 37 anos), na sua maioria feminino, com vínculo de trabalho sob diversas modalidades (CLT, concurso e contratos) e com permanência no serviço em torno de cinco anos. Em relação à formação, em grande parte são profissionais com especialização. Nas entrevistas, os suj eitos indicam que ocorreram avanços na inserção da Saúde Mental n a APS, conforme preconizam as Políticas de Saúde Mental e os preceitos da RP. Porém, os sujeitos afirmam que o sistema de referência e contrarreferência, no seu sentido estrito, mantém-se um entrave nos processos de trabalho para efetivação de Redes de Atenção à Saúde. Ao mesmo tempo, as equipes indicam que têm encontrado formas de comunicação para superar as fragilidades do sistema , desenvolvendo estratégias que permitem a aproximação dos serviços e que propiciam a articulação entre os pontos de atenção da Rede de Saúde. Os participantes da pesquisa são enfáticos em afirmar o papel da gestão como fundamental na organização da Rede de Atenção à Saúde, mas este tem apresentado entraves que merec em reflexão. Apoio Matricial e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF), embora se trate m de estratégias e dispositivos propostos pelas Políticas de Saúde, são termos desconhecidos pela maioria dos entrevistados. O estudo ainda mostra que Santa Cruz do Su l, que até a década de 90 mantinha um sistema de Saúde Mental voltado para um modelo hospilatocêntrico, conseguiu avançar para um cuidado de base comunitária. | pt_BR |
dc.description.abstract | The psychiatric reform (RP), which began in Brazil in late 1970, stands out as a political and social process, being a landmark in the way of thinking in Mental health care outside the hospital environment. The inclusion of Mental health policies in mid - 1990, reaffirms that it is in the daily life of the institutions, services and interpersonal relations that the process of the psychiatric reform happens. At the same time, these policies govern the inclusion of Mental Health on the network of primary health care (PHC), especially from the family health Strategy (FHS). This study aims to analyze workers ' perceptions of the teams of the family health strategy (FHS) and the Centre for psychosocial care (CAPS) about as has occurred the articulation of Mental Hea lth in health care Networks; the perception of these professionals about role of ESF in Mental health care; and the perception of professionals about the main difficulties and/or Mental Health joint facilities in health care Networks. Associated with these goals, it is intended to characterize the participants of the survey, comprising teams of ESF and CAPS of a city in the central region of Rio Grande do Sul. It is a documentary study, exploratory and descriptive, with a qualitative approach. The subjects of the research were formed of 27 workers of different occupational categories, among them: doctors, nurses, psychologists and occupational therapist. Was used a plug with demographic data and a roadmap for in -depth interviews. The data show that the profi le of professionals is relatively young (average age 37), mostly female, with working link under various modalities (CLT, tender and contracts) and with permanence in service around five years. In relation to training, largely are professionals with expertise. In the interviews, subjects indicate that there have been advances in the integration of Mental Health in the APS, as advocate of Mental health policies and the precepts of the RP. However, the subject claim that the reference system and contrarreferê ncia, in its strict sense, remains an obstacle to effective working processes of health care Networks. At the same time, the teams indicate that have found ways to overcome the weaknesses of the system, developing strategies that allow for approximation of services and to provide the linkage between the attention points of health network. Survey respondents are emphatic in saying the management paper as fundamental in the Organization of the health care Network, but this has presented obstacles that deserve reflection. Matrix support and core support to family health (NASF), although they are strategies and devices proposed by Health policies, are terms unknown by most respondents. The study still shows that Santa Cruz do Sul, which until the 90 kept a Menta l health system facing a hospilatocêntrico model, managed to move into community -based care. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Primary health care | en |
dc.subject | Atenção primária à saúde | pt_BR |
dc.subject | Mental health | en |
dc.subject | Saúde mental | pt_BR |
dc.subject | Health care networks | en |
dc.title | A articulação da saúde mental em redes de atenção à saúde : a perspectiva dos trabalhadores da Estratégia de Saúde da Família e do Centro de Atenção Psicossocial de Santa Cruz do Sul-RS | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000910529 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Medicina | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2013 | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
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