Repouso de três horas não aumenta complicações após cateterismo cardíaco diagnóstico com introdutor arterial 6 F : ensaio clínico randomizado
Fecha
2009Autor
Otro título
Three-hour rest period after cardiac catheterization with a 6 F sheath does not increase complications : a randomized clinical trial
Materia
Resumo
Introdução: Atualmente o tempo de permanência ideal no leito após cateterismo cardíaco diagnóstico não obedece a um consenso. Sua redução, dentro dos limites de segurança, aperfeiçoaria a utilização dos recursos existentes diante da demanda crescente de exames, além de melhorar o conforto dos pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar a segurança na redução do tempo de repouso no leito, de seis para três horas, após cateterismo cardíaco diagnóstico com introdutor arterial 6 F. Método: Ensai ...
Introdução: Atualmente o tempo de permanência ideal no leito após cateterismo cardíaco diagnóstico não obedece a um consenso. Sua redução, dentro dos limites de segurança, aperfeiçoaria a utilização dos recursos existentes diante da demanda crescente de exames, além de melhorar o conforto dos pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar a segurança na redução do tempo de repouso no leito, de seis para três horas, após cateterismo cardíaco diagnóstico com introdutor arterial 6 F. Método: Ensaio clínico randomizado, realizado em laboratório de cardiologia intervencionista em Santa Maria (RS), entre agosto de 2007 e novembro de 2008. Foram incluídos pacientes submetidos a cateterismo cardíaco diagnóstico, com idade > 18 anos, de ambos os sexos, excluindo-se pacientes em uso de anticoagulantes, com obesidade mórbida, e história de discrasias sanguíneas, doenças da aorta ou com hipertensão arterial grave não-controlada. Os pacientes foram divididos em grupo intervenção, que deambulou três horas após remoção da bainha, e grupo controle, que deambulou seis horas após repouso no leito. Todos foram monitorados, a cada hora, pela equipe de enfermagem, e 24, 48 e 72 horas após a alta hospitalar, por meio de contato telefônico. Resultados: No total, foram incluídos 406 pacientes (200 no grupo intervenção e 206 no grupo controle), com média de idade de 64 ± 9,4 anos, 47,3% do sexo feminino e 17% de diabéticos. Sangramento ocorreu em 1 (0,5%) caso no grupo intervenção e em 4 (1,9%) no grupo controle; ocorreram 3 (1,5%) casos de hematoma no grupo intervenção e 4 (1,9%), no grupo controle; 4 (2%) pacientes apresentaram reação vasovagal no grupo intervenção e 7 (3,4%), no grupo controle. Não houve diferença entre os grupos para qualquer das comparações. Conclusões: A redução do tempo de repouso para três horas não aumentou as complicações nos pacientes que realizaram cateterismo cardíaco diagnóstico com introdutor arterial 6 F, mostrando-se segura quando comparada ao repouso de seis horas. ...
Abstract
Background: Currently, bed rest time after diagnostic cardiac catheterization does not follow a consensus. Reducing it, within safety thresholds, would optimize the use of the existing resources in face of the increasing demand of these exams and would also improve patient comfort. The objective of this study was to evaluate the safety of reducing bed rest time from six to three hours after diagnostic cardiac catheterization with a 6 F arterial sheath. Method: Randomized clinical trial carried ...
Background: Currently, bed rest time after diagnostic cardiac catheterization does not follow a consensus. Reducing it, within safety thresholds, would optimize the use of the existing resources in face of the increasing demand of these exams and would also improve patient comfort. The objective of this study was to evaluate the safety of reducing bed rest time from six to three hours after diagnostic cardiac catheterization with a 6 F arterial sheath. Method: Randomized clinical trial carried out at an Interventional Cardiology laboratory in Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brazil, from August 2007 to November 2008. Male and female patients undergoing diagnostic catheterization aged > 18 years were included and patients on oral anticoagulants, with morbid obesity, history of bleeding, aortic diseases or non-controlled severe hypertension were excluded. Patients were divided into an intervention group (IG), with ambulation three hours after sheath removal, and a control group (CG), with ambulation after six hours of bed rest. They were all monitored hourly by the nursing team and 24, 48 and 72 hours after discharge by telephone contact. Results: Overall, 406 patients were included (200 in the IG and 206 in the CG), mean age was 64 ± 9.4 years, 47.3% were women and 17% were diabetic. There was 1 case of bleeding (0.5%) in the IG and 4 (1.9%) in the CG; there were 3 (1.5%) cases of hematoma in the IG and 4 (1.9%) in the CG; 4 (2%) patients presented a vasovagal reaction in the IG and 7 (3.4%) in the CG. There were no statistical differences between the two groups for any of the comparisons. Conclusions: The reduction of bed rest to three fístuhours did not increase complications in patients undergoing diagnostic cardiac catheterization with a 6 F arterial sheath, and proved to be safe when compared to the sixhour rest period. ...
En
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva. São Paulo. Vol. 17, n. 4 (2009), p. 512-517
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