Revamp de coluna de destilação para separação de corte C5 bruto
Fecha
2013Autor
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Nivel académico
Grado
Tipo
Materia
Resumo
Na indústria petroquímica, o reaproveitamento de equipamentos existentes, com modificações ou não, para uso em um processo diferente daquele para o qual foi projetado se mostra uma boa oportunidade quando se leva em consideração os custos e prazos envolvidos na aquisição de equipamentos novos. Neste trabalho, foi avaliada o desempenho de uma coluna de destilação existente para a separação de C5 bruto a partir de uma corrente de gasolina de pirólise leve. Foram projetadas as modificações necessá ...
Na indústria petroquímica, o reaproveitamento de equipamentos existentes, com modificações ou não, para uso em um processo diferente daquele para o qual foi projetado se mostra uma boa oportunidade quando se leva em consideração os custos e prazos envolvidos na aquisição de equipamentos novos. Neste trabalho, foi avaliada o desempenho de uma coluna de destilação existente para a separação de C5 bruto a partir de uma corrente de gasolina de pirólise leve. Foram projetadas as modificações necessárias no equipamento para que as novas condições de processo pudessem ser atendidas e, além disso, avaliou-se o potencial de produção de C5 bruto nessa coluna, buscando a maximizar a recuperação dos compostos isopreno e piperilenos. Para tais avaliações, após a obtenção dos dados de planta necessários para o estabelecimento das bases de projeto, foram realizadas simulações do equipamento nas novas condições de processo utilizando o software Aspen Plus®. Fez-se uso das ferramentas de desing specs e análise de sensibilidade do software para a obtenção dos resultados. Sabendo-se que existem pratos de alta performance disponíveis no mercado, foi avaliado o efeito da eficiência de pratos utilizada na simulação para o resultado do projeto. Para realizar a separação desejada, a coluna deverá ser ter 8 pratos a mais que o equipamento existente. A eficiência de pratos utilizada na simulação do sistema se mostrou um grande diferencial tanto para as produções atingidas, quanto para as variáveis operacionais da coluna e para a flexibilidade da mesma frente a distúrbios. Portanto, os novos pratos da coluna deverão ser pratos de alta eficiência. No caso de mais baixa eficiência de pratos testada (50%), a coluna modificada recupera até 58% do componente chave-leve alimentado (cis-piperileno) e 83% do isopreno no produto de topo. Nesse caso, são produzidas 10.418 kg/h dessa corrente, dos quais 23,1% são dos compostos de interesse. Para a maior eficiência de pratos testada (85%), no entanto, é possível recuperar até 65% do componente chave-leve e 91% do isopreno no produto de topo, obtendo 11.640 kg/h de produto, com 22,8% de concentração em isopreno e piperilenos. ...
Institución
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Curso de Engenharia Química.
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