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dc.contributor.advisorBianchin, Marino Muxfeldtpt_BR
dc.contributor.authorGoellner, Eduardopt_BR
dc.date.accessioned2013-05-17T01:42:51Zpt_BR
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/71629pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A recorrência de crises epiléticas pós cirurgia para tratamento da epilepsia do lobo temporal tem sido classificada como precoce ou tardia dependendo do tempo da primeira crise depois do procedimento. Contudo, este tempo de recorrência é variado, sendo arbitrariamente definido nos artigos científicos. Objetivos: Nós desenvolvemos um modelo matemático que pode identificar pacientes com chance de recorrência de crises pós-operatórias precoces ou tardias. Após, analisamos os dois grupos para identificar as diferenças clínicas, eletrofisiológicas e de neuroimagem entre estes pacientes. Métodos: Uma coorte histórica com 247 pacientes tratados com cirurgia para epilepsia do lobo temporal foi estudada. Dentre os paciente onde as crises epiléticas retornaram, utilizamos o tempo de recorrência em uma curva ROC para avaliar com maior acurácia o melhor período para predizer o prognóstico cirúrgico a longo prazo. Com isto, dividimos os pacientes em dois grupos: os de recorrência precoce e os de recorrência tardia. Após, nós analisamos as diferenças clínicas e radiológicas entre estes pacientes. Resultados: As crises epiléticas retornaram em 107 (48.9%) pacientes. A curva ROC mostrou que 6 meses era o tempo onde o prognóstico a longo prazo poderia ser determinado com maior acurácia (AUC = 0.761; sensibilidade = 78.8%; especificidade = 72.1%). Nós observamos que nos pacientes onde a recorrência ocorreu nos primeiros 6 meses após a cirurgia, a epilepsia começou mais precocemente (OR: 6.034; CI95%: 1.056–11.013; p=0.018), estes pacientes possuíam um pior prognóstico (6.849;2.538–18.518;p=0.001), necessitaram de maior número de medicação anti-epilética após o procedimento (2.07;1.162–9.345;p=0.013) e mais freqüentemente foram submetidos a uma nova cirurgia para controle de crises (9.592;1.181–77.877;p=0.021). Nos pacientes com recorrência tardia, as crises epiléticas eram mais comumente associadas a fatores desencadeantes (9.615;3.521–26.315;p<001). Conclusão: Pacientes com recorrências de crises epiléticas precoces ou tardias possuem diferentes características que podem estar relacionadas a diferenças entre os tipos de zonas epileptogênicas, eficácia dos procedimentos cirúrgicos ou mesmo à própria epileptogenicidade. A existência de tais disparidades podem ajudar a explicar os diferentes padrões de recorrência de crises pós cirurgia para epilepsia, auxiliando no planejamento do tratamento destes pacientes a longo prazo.pt_BR
dc.description.abstractBackground: Recurrence of seizures after surgery for epilepsy has been generally classified as either early or late depending on the time between surgery and seizure recurrence. However, the time of seizure recurrence is variable and it has been arbitrarily defined in the literatures. Objective: Here we establish a statistical-based model for discriminating patients with early or late seizure recurrence and examine the clinical, electrophysiological, and neuroimaging differences between these two groups of patients. Methods: A historical cohort of 247 patients treated surgically for temporal lobe epilepsy was identified. In those patients who recurred, the post-operative time until seizure recurrence was examined using an ROC curve to discriminate with greater accuracy the best period for predicting the long-term prognosis of patients. This approach divided patients in two groups, those with early and those with late seizure recurrence. Following this division, we compared differences between these groups in terms of a number of clinical and radiological variables. Results: Seizures recurred in 107 (48.9%) patients. The ROC curve showed that 6 months was the time when long-term surgical outcome could be determined with best accuracy, (AUC = 0.761; sensitivity = 78.8%; specificity = 72.1%). We observed that patients with seizure recurrence during first 6 months after surgery started seizing at younger age (OR: 6.034; CI95%: 1.056–11.013; p=0.018), had a worse outcome (6.849;2.538–18.518;p=0.001), needed a higher number of antiepileptic medications after surgery (2.07;1.162–9.345;p=0.013) and were more frequently submitted to reoperations (9.592;1.181–77.877;p=0.021). Patients with late relapse more frequently had seizures associated with trigger events (9.615;3.521–26.315;p<001). Conclusion: Patients with early or late recurrence of seizures have different characteristics that might reflect diversity in the epileptogenic zone and epileptogenicity itself. These disparities might help to explain variable patterns of seizures recurrence after epilepsy surgery.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTemporal lobe epilepsyen
dc.subjectEpilepsia do lobo temporalpt_BR
dc.subjectCirurgiapt_BR
dc.subjectSurgeryen
dc.subjectRecurrenceen
dc.subjectRecidivapt_BR
dc.subjectEarlyen
dc.subjectLateen
dc.titleTempo de recorrência e diferenças entre crises epiléticas precoces ou tardias após cirurgia para epilepsia do lobo temporalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coSteven, David A.pt_BR
dc.identifier.nrb000880139pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2013pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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