Mostrar registro simples

dc.contributor.authorBelmonte-de-Abreu, Paulo Silvapt_BR
dc.contributor.authorMartins, Cristiane Damacarena Nunespt_BR
dc.contributor.authorGil, Alexeipt_BR
dc.contributor.authorLobato, Maria Inês Rodriguespt_BR
dc.date.accessioned2013-04-11T01:47:14Zpt_BR
dc.date.issued2004pt_BR
dc.identifier.issn0101-8108pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/70149pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Utilizamos uma simulação diagnóstica no caso John Nash, Prêmio Nobel de Matemática de 1994 e descrito como portador de esquizofrenia, para apresentar o Inventário de Critérios Operacionais para Doenças Psicóticas (OPCRIT) e discutir as frágeis delimitações dos diagnósticos categóricos, bem como o uso de diagnósticos dimensionais em psiquiatria. Método: Baseados na biografia escrita por Sylvia Nasar e no filme Uma mente brilhante, os autores discutiram a sintomatologia e preencheram o OPCRIT. Devido à ausência inicial de consenso, repetiu-se a simulação mais duas vezes, modificando-se os itens que avaliam a presença de pensamentos acelerados (item 31), a ocorrência de aumento de sociabilidade (item 53) e o balanço entre sintomas psicóticos e de humor (item 52), a fim de verificar as repercussões dessas mudanças no diagnóstico. Resultados: Os diagnósticos obtidos em duas simulações foram esquizofrenia (DSM-IV) e esquizofrenia indiferenciada (CID-10), corroborando o diagnóstico de John Nash em sua biografia. Outra simulação apresentou os diagnósticos de transtorno esquizoafetivo tipo bipolar (DSM-IV) e transtorno esquizoafetivo tipo maníaco (CID-10). Apenas a mudança do critério de proporcionalidade entre sintomas psicóticos e de humor (item 52) alterou o diagnóstico de esquizofrenia para transtorno esquizoafetivo. Discussão: As fronteiras que separam os diagnósticos de esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo são muito tênues, o que explica a freqüente dificuldade diagnóstica. Conclusões: Ressaltamos a importância do estudo detalhado do curso da doença, enfatizando o balanço entre sintomas psicóticos e de humor, para a definição diagnóstica dos transtornos psicóticos conforme as classificações atuais. Por fim, destacamos a importância dos diagnósticos dimensionais e a necessidade de mais estudos para a validação das categorias diagnósticas atuais.pt_BR
dc.description.abstractIntroducción: Utilizamos una simulación diagnóstica en el caso John Nash, Premio Nobel de Matemática en 1994 y descrito como portador de esquizofrenia, para presentar el Inventario de Criterios Operacionales para las Enfermedades Psicóticas (OPCRIT) y discutir las frágiles delimitaciones de los diagnósticos categóricos y el uso de diagnósticos dimensionales en psiquiatría. Método: Basados en la biografía escrita por Sylvia Nasar y en la película Una mente maravillosa (A Beautiful Mind), los autores discutirán la sintomatología y completaron el OPCRIT. Debido a la ausencia inicial de consenso, se ha repetido la simulación dos veces más, modificándose los puntos que evalúan la presencia de pensamientos acelerados (ítem 31), la ocurrencia de aumento de sociabilidad (ítem 53) y el equilibrio entre síntomas psicóticos y de ánimo (ítem 52), para verificar las repercusiones en el diagnóstico. Resultados: Los diagnósticos obtenidos en dos de las simulaciones fueron esquizofrenia (DSM-IV) y esquizofrenia indiferenciada (CID-10), corroborando con el diagnóstico de John Nash en su biografía. La otra simulación presentó los diagnósticos de trastorno esquizoafectivo de tipo bipolar (DSM-IV) y de trastorno esquizoafectivo de tipo maníaco (CID-10). Solamente el cambio del criterio de proporcionalidad entre síntomas psicóticos y de ánimo (ítem 52) alteró el diagnóstico de esquizofrenia para trastorno esquizoafectivo. Discusión: Las fronteras que separan los diagnósticos de esquizofrenia y trastorno esquizoafectivo son muy tenues, lo que explica las dificultades diagnósticas. Conclusiones: Subrayamos la importancia del estudio detallado del curso de la enfermedad, enfatizando la proporción entre síntomas psicóticos y de ánimo, para la definición diagnóstica de los trastornos psicóticos conforme a las clasificaciones actuales. Además, destacamos la importancia de los diagnósticos dimensionales y la necesidad de más estudios para la validación de las categorías diagnósticas actuales.es
dc.description.abstractBackground: A diagnostic simulation exercise was carried out using John Nash’s case (the 1994 Mathematics Nobel Prize winner and described as suffering from schizophrenia) to introduce the Operational Criteria Checklist for Psychotic Illness (OPCRIT) and discuss the uncertain boundaries between some of the diagnostic categories presented by the instrument, as well as the use of dimensional diagnosis in psychiatry. Methods: Data were obtained from John Nash’s biography (written by Sylvia Nasar) and from the movie A Beautiful Mind. The authors discussed the symptoms shown in both the biography and the movie and then entered data into the OPCRIT program. Because consensus was not reached in some items, two additional simulations were carried out. In these, three items were modified, in order to investigate the effects of these changes on diagnosis: thoughts racing (31st item), increased sociability (53rd item), and relationship psychotic/affective symptoms (52nd item). Results: The diagnoses provided by two of the simulations were schizophrenia (DSM-IV) and undifferentiated schizophrenia (ICD-10). Other results included schizoaffective disorder/bipolar type (DSM-IV) and schizoaffective disorder/manic type (ICD-10). It is important to emphasize that the 52nd item (relationship psychotic/affective symptoms) was the only one with an effect on diagnosis when altered (schizophrenia vs. schizoaffective disorder). Discussion: The boundaries between schizophrenia and schizoaffective disorder are not clear and explain the frequent difficulty faced by psychiatrists in establishing diagnosis. Conclusions: This exercise revealed the importance of a detailed assessment of the course of illness for a correct diagnosis, emphasizing the relationship between psychotic and affective symptoms. We emphasize the importance of dimensional diagnosis and the need for further studies in order to validate the diagnostic categories currently used.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofRevista de psiquiatria do Rio Grande do Sul. Vol. 26, n. 2 (maio/ago. 2004), p. 135-157pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTranstornos psicóticospt_BR
dc.subjectOPCRITes
dc.subjectTrastorno esquizoafectivoes
dc.subjectDiagnósticopt_BR
dc.subjectDiagnosisen
dc.subjectEsquizofreniapt_BR
dc.subjectNash, John, 1920-pt_BR
dc.subjectSchizophreniaen
dc.subjectSchizoaffective disorderen
dc.titleHumor e psicose em esquizofrenia : explorando fronteiras diagnósticas com o inventário de critérios operacionais para doenças psicóticas (OPCRIT) e o caso John Nashpt_BR
dc.title.alternativeÁnimo y psicosis en esquizofrenia : explorando fronteras diagnósticas con el Inventario de Criterios Operacionales para Enfermedades Psicóticas (OPCRIT) y el caso John Nashes
dc.title.alternativeMood and psychosis in schizophrenia : exploring diagnostic frontiers with the Operational Criteria Checklist for Psychotic Illness (OPCRIT) and Jonh Nash caseen
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb000431863pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


Thumbnail
Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples