Efeitos da ordem de pré-ativação dos músculos antagonistas nas respostas neuromusculares dos extensores do joelho
Data
2011Tipo
Outro título
Effects of different methods of antagonist muscles pre-activation on knee extensors neuromuscular responses
Assunto
Resumo
Contextualização: A pré-ativação de músculos antagonistas é utilizada em diferentes modalidades de exercício e em diferentes protocolos de reabilitação neuromuscular, porém suas respostas ainda são controversas. Objetivo: Verificar o impacto de duas diferentes estratégias de pré-ativação de músculos antagonistas no desempenho neuromuscular e na atividade eletromiográfica dos extensores do joelho. Métodos: Quinze homens sadios (23,9±4,2 anos; 1,78±0,08 m e 81,4±10,7 kg) realizaram, em dias disti ...
Contextualização: A pré-ativação de músculos antagonistas é utilizada em diferentes modalidades de exercício e em diferentes protocolos de reabilitação neuromuscular, porém suas respostas ainda são controversas. Objetivo: Verificar o impacto de duas diferentes estratégias de pré-ativação de músculos antagonistas no desempenho neuromuscular e na atividade eletromiográfica dos extensores do joelho. Métodos: Quinze homens sadios (23,9±4,2 anos; 1,78±0,08 m e 81,4±10,7 kg) realizaram, em dias distintos, dois protocolos de ações musculares isocinéticas com quatro séries de dez repetições a 60°.s-1 e intervalo de 1 minuto entre séries: 1) contração recíproca (CR): exercício concêntrico recíproco de antagonistas/agonistas (uma repetição de flexão do joelho [FJ] imediatamente seguida por uma de extensão do joelho [EJ]) e 2) supersérie (SS): exercício concêntrico alternado dos antagonistas/agonistas (dez repetições de FJ seguidas por dez de EJ). Utilizou-se a ANOVA para medidas repetidas com teste post-hoc LSD (Least-significant diference) para verificar a diferença entre protocolos. Resultados: Não houve diferença significante (p>0,05) entre protocolos para o pico de torque (PT) e trabalho total (Tt). Em relação ao Tt, o protocolo SS apresentou quedas significantes nas duas últimas séries (p<0,05) enquanto, no CR, a queda ocorreu apenas na última série de exercício. Não houve diferenças no Root Mean Square (RMS) entre protocolos, mas o padrão de ativação foi mais uniforme durante o CR. Conclusão: Os resultados indicaram que a queda na força muscular não é influenciada pelas diferentes formas de pré-ativação da musculatura antagonista, no entanto parece que a utilização de CR permite uma melhor manutenção do volume de treinamento. ...
Abstract
Background: Pre-activation of antagonistic muscles is used in different modalities of exercise and neuromuscular rehabilitation protocols, but its effectiveness is still controversial. Objective: To verify the impact of two different methods of pre-activation of knee antagonist muscles in the neuromuscular performance and electromyographic activity of knee extensors. Methods: Fifteen healthy men (23.9±4.2 years of age, 1.78±0.08 meters and 81.4±10.7 kg) performed, on different days, two protoco ...
Background: Pre-activation of antagonistic muscles is used in different modalities of exercise and neuromuscular rehabilitation protocols, but its effectiveness is still controversial. Objective: To verify the impact of two different methods of pre-activation of knee antagonist muscles in the neuromuscular performance and electromyographic activity of knee extensors. Methods: Fifteen healthy men (23.9±4.2 years of age, 1.78±0.08 meters and 81.4±10.7 kg) performed, on different days, two protocols of isokinetic muscle contraction with 4 sets of 10 repetitions at 60°.s-1 and 1 minute between sets: (1) Reciprocal Contraction (RC): reciprocal concentric exercise of agonist/antagonist muscles (knee flexion [KF] immediately followed by knee extension [KE]) and (2) Superset (SS): alternated concentric exercise of agonist/antagonist muscles (KF set followed by a set of KE). A repeated measures ANOVA with least-significant difference post-hoc test was used to detect differences between protocols. Results: There were no significant differences between protocols (p>0.05) for peak torque (PT) and total work (Tw). On the SS protocol there was a significant decrease in Tw on the last two sets (p<0.05) while for RC the decrease occurred only in the last set. There were no significant differences of root mean square (RMS) between protocols, but the activation pattern was more uniform during the RC protocol. Conclusion: The results indicated that the peak torque was not influenced by the different pre-activation methods. However, the RC protocol appears to better maintain the total work training volume. ...
Contido em
Revista brasileira de fisioterapia. Vol. 15, n. 6 (nov./dez. 2011), p. 452-459.
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Nacional
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