Colonização de profissionais de saúde após contato com pacientes com pneumonia por Pneumocystis Jirovecii
dc.contributor.advisor | Prolla, João Carlos | pt_BR |
dc.contributor.author | Brum, Maria Carlota Borba | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2012-09-11T01:34:08Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2010 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/55165 | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução. A colonização pelo Pneumocystis jirovecii foi demonstrada em diversos grupos, como pacientes imunossuprimidos pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), pacientes com doenças pulmonares crônicas e gestantes. Alguns estudos têm sugerido que os profissionais de saúde podem tornar-se colonizados após contato com pacientes com a pneumonia por Pneumocystis (PcP). Objetivos. Identificar a colonização pelo P. jirovecii, através de técnicas moleculares, em profissionais de saúde que apresentam contato ocupacional com pacientes com PcP no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Verificar a duração desta colonização. Analisar as variáveis clínico-demográficas dos pacientes com PcP que podem estar relacionadas à transmissão do P. jirovecii ao profissional de saúde. Métodos. Foi realizada uma nested-PCR para a detecção do P. jirovecii no lavado de orofaringe de 27 profissionais expostos a pacientes com PcP (médico; enfermeiro; técnico/auxiliar de enfermagem) e de 36 profissionais administrativos, no período de janeiro a agosto de 2008. As amostras de lavado da orofaringe foram obtidas na primeira, segunda e oitava semana após o contato com um paciente para avaliar o início e a duração da colonização pelo P. jirovecii. A nested-PCR utilizou os primers pAZ-102-A e pAZ-H no primeiro round e pAZ 102-X e pAZ 102-Y no segundo, para a amplificação da grande subunidade do RNA ribossômico mitocondrial (mtLSUrRNA) do microorganismo. Foram coletados os dados clínicos e demográficos dos pacientes com PcP através da revisão dos prontuários médicos. Resultados. A colonização pelo P. jirovecii foi observada em 33,3% (9/27) dos profissionais expostos, com uma duração que variou entre uma a duas semanas após o contato inicial com o paciente. Entre os profissionais não-expostos, foram identificados somente dois colonizados entre 36 indivíduos (p <0,05). Não foi identificada associação entre as características clínicas e demográficas dos pacientes com PcP e a colonização dos profissionais de saúde. Conclusões: Os profissionais de saúde em contato com os pacientes com PcP apresentaram uma taxa de colonização superior aos indivíduos não expostos. Este achado é sugestivo de uma transmissão nosocomial do microorganismo. Os profissionais de saúde podem constituir importante reservatório e fonte de infecção do fungo a outros pacientes. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Pessoal de saúde | pt_BR |
dc.subject | Transmissão de doença infecciosa do paciente para o profissional | pt_BR |
dc.subject | Pneumocystis carinii | pt_BR |
dc.subject | Infecções por Pneumocystis | pt_BR |
dc.title | Colonização de profissionais de saúde após contato com pacientes com pneumonia por Pneumocystis Jirovecii | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000855015 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Medicina | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Ciências Pneumológicas | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2010 | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
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