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dc.contributor.authorMota, Elaine Martinspt_BR
dc.contributor.authorGarcia, Pedro Celiny Ramospt_BR
dc.contributor.authorPiva, Jefferson Pedropt_BR
dc.contributor.authorFritscher, Carlos Cezarpt_BR
dc.date.accessioned2012-08-30T01:36:39Zpt_BR
dc.date.issued2002pt_BR
dc.identifier.issn0021-7557pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/54699pt_BR
dc.description.abstractObjetivo: determinar a relação entre a influência do estado nutricional de crianças no dia de sua admissão na unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP), com a necessidade, o tempo de ventilação mecânica durante a internação, e a mortalidade em UTIP. Métodos: estudo de coorte, entre 01/07/1995 e 30/06/1999, envolvendo todas as crianças (entre 28 dias e 48 meses de idade), admitidas na UTIP do Hospital São Lucas da PUCRS, e com um tempo de permanência superior a 8 horas. Foram excluídas as crianças com cardiopatias complexas, ou aquelas admitidas para realizar procedimentos eletivos, ou por falta de vaga em outra unidade (ausência de critérios de admissão em UTIP), ou, ainda, quando a ventilação mecânica foi considerada eletiva (pós-operatório cardíaco, torácico ou outra grande cirurgia). Os dados foram colhidos diariamente no período de estudo, por uma equipe especialmente treinada para este estudo e não envolvida com a rotina assistencial da unidade. No dia da admissão, os pacientes eram classificados quanto ao grau de nutrição através do escore Z e quanto à gravidade através do escore de PRISM (Pediatric Risk Mortality). No acompanhamento diário, eram coletados dados referentes aos aspectos demográficos, necessidade de ventilação mecânica com o respectivo tempo total, diagnóstico principal e evolução (desfecho clínico). Resultados: a desnutrição promoveu um significativo aumento no uso de ventilação mecânica, principalmente quando associado com: (i) idade inferior a um ano (RR= 2,4; 1,4-3,8), (ii) crianças admitidas na UTI pediátrica com baixos escores de gravidade - PRISM inferior a 10 – (RR=2,5; 1,3-4,7), (iii) pacientes admitidos por problemas respiratórios (RR=2,1; 1,3-4,7). O tempo de ventilação mecânica, independentemente da causa básica, foi significativamente maior no grupo de crianças definidas como desnutridas (RR=1,5; 1,1-2,3). Entretanto, a mortalidade não foi afetada significativamente pela presença de desnutrição. Conclusões: em nosso estudo, tivemos oportunidade de documentar que a presença de desnutrição em crianças menores de 4 anos admitidas em UTI pediátrica representa um fator decisivo na sua evolução, aumentando significativamente a necessidade de ventilação mecânica, o tempo de ventilação e o tempo de permanência em UTI pediátrica.pt_BR
dc.description.abstractObjective: to determine the relation between children’s nutritional status when they are admitted to the Pediatric Intensive Care Unit, the necessity and length of mechanical ventilation and the mortality rate. Methods: a cohort study was conducted between July 1st, 1995 and June 30th, 1996. This study involved all children (28 days old to 48 months old) admitted to the pediatric intensive care unit of Hospital São Lucas, who stayed there longer than 8 hours. Exclusion criteria were complex cardiac disease, admission to the pediatric intensive care unit for elective procedure (regardless of pediatric intensive care unit admission criteria) or elective mechanical ventilation (cardiac, thoracic or other postoperative period). The staff responsible for the daily data collection were not involved with patient care or assistance decisions. On the day of admission to the pediatric intensive care unit, patients were evaluated regarding their nutritional status through the z score and the severity of the disease using the Pediatric Risk Mortality score. Demographic data, necessity and length of mechanical ventilation as well as main diagnosis and evolution of each patient were evaluated every day. Results: malnourishment increased significantly the need for mechanical ventilation, especially when associated with (a) age under one year old (RR= 2.4; 1.4-3.8); (b) children admitted to the pediatric intensive care unit with low Pediatric Risk Mortality score (less than 10) (RR=2.5; 1.3-4.7); (c) presence of respiratory disease (RR=2.1; 1.3-4.7). Otherwise, malnourishment did not show any influence on the mortality rate. Conclusion: in our study, we could demonstrate that malnourishment in children under 4 years old admitted to the pediatric intensive care unit represented a decisive factor on evolution, increasing significantly the necessity and the length of mechanical ventilation as well as the length of stay at the pediatric intensive care unit.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoengpt_BR
dc.relation.ispartofJornal de pediatria. Rio de Janeiro. Vol. 78, n. 2 (2002), p. 146-152pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEstado nutricionalpt_BR
dc.subjectMalnourishmenten
dc.subjectNutriçãopt_BR
dc.subjectMechanical ventilationen
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectRespiratory failureen
dc.subjectVentilação mecânicapt_BR
dc.subjectMortalidadept_BR
dc.subjectUnidades de terapia intensiva pediátricapt_BR
dc.titleA influência da desnutrição na utilização de ventilação mecânica em crianças admitidas e UTI pediátricapt_BR
dc.title.alternativeThe influence of poor nutrition on the necessity of mechanical ventilation among children admited to the peditric intensive care unit en
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb000386366pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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