Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorManfroi, Waldomiro Carlospt_BR
dc.contributor.authorBertoldi, Sandra Renata Gehlingpt_BR
dc.date.accessioned2012-02-01T01:20:04Zpt_BR
dc.date.issued2011pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/37043pt_BR
dc.description.abstractEste é o resultado de estudo desenvolvido com alunos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, com o objetivo de analisar a contribuição da Psicanálise na educação médica. No ensino da Medicina, a Psicanálise é apontada, desde Freud, como importante forma de melhorar a capacidade de atendimento de pacientes. O modelo de ensino de Psicologia Médica, implantado por Abuchaim (1980), na FAMED/UFPEL, de fundamentação psicanalítica, propõe o acompanhamento longitudinal do aluno durante o curso, estimula seu contato com as pessoas e com situações comuns da vida, instigando questões provocadas pelas vicissitudes do inconsciente e seu debate. O presente estudo utiliza o método psicanalítico de pesquisa. Foram ouvidos os alunos/monitores do Projeto de Extensão “Relação Médico-Paciente em Estudantes de Medicina”, de 2009, em grupos focais e feita análise de enunciação de seu discurso. Esta destaca temas como o saber, seus desdobramentos simbólicos e os sofrimentos diante do enfrentamento da morte. A referência a expectativas, diante de exigências e demandas do meio social também é notável. A tecedura de um aprendiz é feita com aqueles que ensinam a língua e vinculam o sujeito a um contexto que integra exigências do superego, ideais e contingências da vida. Demandas superegóicas insaciáveis e cruéis são capazes de embrutecer pessoas e significar um alto risco a estudantes de medicina. Nesse sentido, questiona-se: eles podem suportar como Quíron, ser feridos em seu narcisismo? O aluno/monitor, suposto-saber em um grupo, demonstra capacidades de construir as bases para sustentar relações transferenciais. Isso se verifica, quando ele tem a coragem de dirigir-se ao outro, suportando o não saber, o que pressupõe a verdade do inconsciente como fundamento. Ao sustentar a estranheza, fazendo o corte na ilusão de um saber absoluto, o grupo cria possibilidades de que surjam as diferenças de cada um, oportunizando, através do enfrentamento do vazio, o surgimento de estilos próprios. Carregado das marcas de suas singularidades e responsabilidades, o sujeito é convocado a aprender diante dos desafios.pt_BR
dc.description.abstractThis is the result of a study undertaken with students in the Federal University of Pelotas School of Medicine (FAMED-UFPEL), aiming to evaluate the contribution of psychoanalysis in medical education. Psychoanalysis in the teaching of medicine has been recognized, since Freud, as an important means to improve the ability of patient care. The teaching model of Medical Psychology established by Abuchaim (1980) in FAMED-UFPEL, of psychoanalytic background, proposes longitudinal follow-up of students during the course, encouraging their contact with people and with common life situations, prompting questions that are provoked by the vicissitudes of the unconscious, and their debate. The study uses the psychoanalytic method of research. Student-monitors in the 2009 extension project "Doctor-Patient Relationship in Medical Students" were heard in focus groups, and their speech was subjected to discourse analysis. The analysis highlights issues such as knowledge, its symbolic aftermath, and the suffering brought by facing death. The reference to expectations regarding requirements and demands from the social environment is also remarkable.The weaving of a learner is made with those who teach the lingo and bind the subject to a framework that integrates superego demands, ideals and life contingencies. Insatiable and cruel superego demands can brutalize people and pose a significant risk for medical students. Can they endure, as Chiron, to be injured in their narcissism? The student-monitors, as supposed-to-know in a group, demonstrate the ability to build the foundation for sustaining transference relationships, as they have the courage to address the other supporting the not knowing, which presupposes the truth of the unconscious as a foundation. By supporting the strangeness and cutting the illusion of absolute knowledge, the group creates possibilities that arise from each other’s differences, providing the opportunity, through the facing of the void, for the emergence of their own style. Born of the trademarks of their singularities and responsibilities, the subject is called to learn in the face of the challenges.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPsychoanalysisen
dc.subjectUniversidade Federal de Pelotas. Faculdade de Medicina.pt_BR
dc.subjectMedical educationen
dc.subjectEducação médicapt_BR
dc.subjectPsychoanalytic researchen
dc.subjectPsicanálisept_BR
dc.subjectTranferenceen
dc.subjectPelotas (RS)pt_BR
dc.titleContribuição do discurso psicanalítico para a formação médica : um estudo de caso na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000819647pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovascularespt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2011pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples