Melasma extra-facial : avaliação clínica, histopatológica e imuno-histoquímica em estudo caso-controle
dc.contributor.advisor | Cestari, Tania Ferreira | pt_BR |
dc.contributor.author | Ritter, Clarice Gabardo | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2012-02-01T01:20:04Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2011 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/37040 | pt_BR |
dc.description.abstract | Fundamentos: O melasma extra-facial é dermatose freqüente na prática clínica dermatológica. Apresenta características especiais em relação tanto aos aspectos clínicos como aos prováveis fatores etiopatogênicos. Existem poucos estudos direcionados a esta alteração da pigmentação, que têm se tornado um desafio no consultório dermatológico. Objetivo: Avaliar as características clínicas associadas melasma extra-facial. Comparar através de exame histopatológico e imuno-histoquímico as características morfofuncionais de biópsias de pele de melasma extra-facial com biópsias de pele não acometida. Métodos: Estudo de casos e controles com 45 pacientes em cada grupo, avaliando suas características clínicas. Dentro do grupo com melasma extra-facial 36 pacientes realizaram biópsia da lesão e da pele normal perilesional. Foram realizadas as colorações de HE e Fontana-Masson, e imuno-histoquímica para melanócitos e receptores de estrogênio nas amostras biopsiadas. A densidade de melanina na epiderme foi avaliada através da análise de fotomicrografias digitais por um programa computadorizado de análise de imagens. Resultados: No grupo com melasma a maioria das pacientes eram mulheres (88,9%) com idade média ± DP de 56,78 ± 8,5 anos, estando 84,4% delas em menopausa. Não houve diferença significativa entre os grupos quanto à presença de comorbidades, uso de medicações para tratamento destas ou uso de terapias hormonais. Nos pacientes com melasma extra-facial o histórico familiar desta dermatose bem como a presença atual ou prévia de melasma facial foi significativamente maior do que no grupo controle (p<0,001). A coloração pelo HE mostrou aumento da retificação e hiperpigmentação basal, da elastose solar e degeneração de colágeno na área de melasma (p<0,001). A coloração de Fontana-Masson identificou aumento significativo da densidade de melanina nas biópsias de melasma. A imuno-histoquímica com Melan-A não mostrou diferença entre os grupos e o marcador para receptor de estrogênio foi negativo nas biópsias estudadas. Conclusão: O melasma extra-facial parece estar relacionado à menopausa, história familiar e histórico pessoal de melasma facial. A hiperpigmentação evidenciada nas amostras é justificada pelo aumento da melanina. Contudo, a avaliação histopatológica revelou semelhante número de melanócitos entre os dois grupos, sugerindo que a hiperpigmentação seja, mais provavelmente, resultado de uma alteração na produção ou na característica bioquímica e distribuição da melanina produzida. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Melanose | pt_BR |
dc.subject | Transtornos da pigmentação | pt_BR |
dc.title | Melasma extra-facial : avaliação clínica, histopatológica e imuno-histoquímica em estudo caso-controle | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000819628 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Medicina | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicas | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2011 | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
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