Influência de traços comportamentais na hiperlocomoção induzida por cafeína, anfetamina, apomorfina e dizocilpina em camundongos
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Data
2010Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
Os transtornos de humor e o temperamento emocional (como medo e raiva) apresentam traços compartilhados, como proposto no modelo de Lara e colaboradores. Uma vez que medo e raiva são expressões que também podem ser observadas em animais, a utilização de situações comportamentais que possam analisar parâmetros relacionados com essas duas características pode ser útil para testar hipóteses acerca das suas bases biológicas bem como da sua relevância em transtornos do humor. O objetivo geral desse ...
Os transtornos de humor e o temperamento emocional (como medo e raiva) apresentam traços compartilhados, como proposto no modelo de Lara e colaboradores. Uma vez que medo e raiva são expressões que também podem ser observadas em animais, a utilização de situações comportamentais que possam analisar parâmetros relacionados com essas duas características pode ser útil para testar hipóteses acerca das suas bases biológicas bem como da sua relevância em transtornos do humor. O objetivo geral desse estudo foi investigar camundongos com baixa e alta atividade exploratória (LE e HE, respectivamente) em relação as suas diferenças neurobiológicas. Especificamente, o objetivo foi verificar se LE e HE diferem quanto à hiperlocomoção induzida por cafeína (30 mg/kg), anfetamina (1 e 2 mg/kg), apomorfina (2 mg/kg) e dizocilpina (0,25 mg/kg). Em relação ao período de habituação foram observadas diferenças significativas (p<0,05; ANOVA de medidas repetidas) entre os grupos LE e HE, confirmando que camundongos LE e HE diferem quanto à procura por novidade. No entanto, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos LE e HE quanto à resposta à hiperlocomoção induzida por todas as drogas, nas doses utilizadas nesse estudo. Essa resposta equivalente indica que os sistemas em que essas drogas atuam (dopaminérgico, adenosinérgico e glumatérgico) não parecem contribuir de modo significativo para a diferença de fenótipo dos camundongos LE e HE, o que não exclui a possibilidade de que diferenças significantes possam ser caracterizadas ao se utilizar drogas que tenham ação em diferentes sistemas de neurotransmissores e/ou com a análise de comportamentos de maior complexidade e especificidade. Portanto, a continuidade deste estudo prevê o uso de outras drogas (opióides e serotonérgicas) e a análise de comportamentos mais especificamente associados ao medo e raiva, como a ansiedade, agressividade e dependência ao reforço. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Ciências Básicas da Saúde. Curso de Biomedicina.
Coleções
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TCC Biomedicina (277)
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