Fronteiras do vazio : o significante vazio no discurso sobre “Borderline” na contemporaneidade
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Data
2024Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
O seguinte trabalho se propõe a investigar e abrir questões - de forma ensaística, através da escuta-leitura psicanalítica - a respeito da constituição e consequentes efeitos do que se denomina “borderline” no discurso contemporâneo, tanto na psicopatologia (em seus aspectos clínico-teóricos) quanto na cultura (em suas reverberações sócio-políticas) - em especial sobre a temática do vazio. Em um primeiro momento do ensaio, será feito um esforço - alicerçado em uma espécie de cartografia analíti ...
O seguinte trabalho se propõe a investigar e abrir questões - de forma ensaística, através da escuta-leitura psicanalítica - a respeito da constituição e consequentes efeitos do que se denomina “borderline” no discurso contemporâneo, tanto na psicopatologia (em seus aspectos clínico-teóricos) quanto na cultura (em suas reverberações sócio-políticas) - em especial sobre a temática do vazio. Em um primeiro momento do ensaio, será feito um esforço - alicerçado em uma espécie de cartografia analítico-discursiva - de explicitar e problematizar as diferentes transformações, implicações político-discursivas do critério diagnóstico de “sentimentos crônicos de vazio” do “Transtorno de Personalidade Borderline” estabelecido pela APA desde o DSM-III. Como uma espécie de interlúdio, será feito também, entre o primeiro e segundo momento do trabalho, uma tentativa breve, porém necessária, de desambiguação entre perda, falta e vazio. Já a segunda parte deste trabalho buscará - através de reflexões teóricas aliadas a um relato clínico - demonstrar a pertinência das problematizações acerca da disseminação do discurso médico-científico enquanto verdade única, em especial no que concerne à crescente “popularização” (para não dizer banalização) do “Transtorno de Personalidade Borderline” (assim como o discurso médico-científico como um todo) aliado a problemática da “patologização da adolescência” no capitalismo tardio. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Psicologia, Serviço Social, Saúde e Comunicação Humana. Curso de Psicologia.
Coleções
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TCC Psicologia (512)
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