Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorSchwindt, Luiz Carlos da Silvapt_BR
dc.contributor.authorGaggiola, Pedro Eugêniopt_BR
dc.date.accessioned2025-09-11T08:02:34Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/296624pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho de conclusão de curso objetiva discutir a alternância observada na terminação de nomes fechados pelo ditongo nasal [ɐ̃w̃] quando flexionados em número no português brasileiro. Observa-se predominância da alternate de plural <ões> no subgrupo dos nomes terminados por esse ditongo no léxico em uso (ex. balões); essa predominância, por sua vez, não é irrestrita: vocábulos de uma sílaba e vocábulos paroxítonos terminados por [ɐ̃w̃] aparentam realizar seus plurais majoritariamente por meio das alternantes <ãos> e <ães> (ex. pães, órfãos). Ainda, o contexto morfológico de sufixo gentílico (ex. alemão) também parece dar visibilidade às alternantes <ãos> e <ães> de plural quando se consideram os resultados da análise de Schwindt, Gaggiola & Petry (2021). Com este trabalho, objetiva-se investigar a influência dos contextos linguísticos de vocábulos de uma sílaba, paroxítonos ou sufixados por -ão gentílico, na pluralização de vocábulos terminados por [ɐ̃w̃] partindo de um experimento linguístico realizado de modo virtual composto por pseudopalavras. As pseudopalavras encontravam-se pluralizadas de três formas (por meio das alternantes <ões>, <ãos> e <ães>) em frases-veículo disponibilizadas aos participantes de forma gráfica e de forma auditiva. A tarefa consistia em indicar qual frase continha a pseudopalavra pluralizada da forma que soasse melhor ou mais natural. Controlaram-se o número de sílabas e o acento dos logatomas. O status de sufixo gentílico nas pseudopalavras foi explicitado pela semântica e pela sintaxe da frase. Os resultados do experimento foram avaliados com o auxílio da plataforma R de maneira descritiva e inferencial, por meio de um modelo de regressão logística hierárquico. Constata-se, portanto, o favorecimento estatisticamente significativo (𝛂 = 0,05) da pluralização de pseudopalavras terminadas em [ɐ̃w̃] por meio das alternantes <ãos> e <ães> quando essas pseudopalavras correspondem a estruturas monossilábicas, a estruturas com acento na penúltima sílaba ou a estruturas nas quais -ão carrega informação morfológica de sufixo gentílico. Esses resultados suscitam debate a respeito do papel de padrões morfofonológicos atestados no léxico em uso na produtividade das alternantes de plural de nomes terminados por [ɐ̃w̃] no PB.pt_BR
dc.description.abstractThe following undergraduate thesis aims to discuss the alternation observed in the rightmost edge of nominals closed by the nasal diphthong [ɐ̃w̃] when inflected for number in Brazilian Portuguese. There is a predominance of the plural alternant <ões> in the subgroup of words ending in this diphthong when the lexicon in use is considered (e.g., balões - balloons); however, this predominance is not unrestricted: monosyllabic words and words with penultimate stress ending in [ɐ̃w̃] appear to form their plurals mainly through the alternants <ãos> and <ães> (e.g., pães - breadpl , órfãos - orphans). Additionally, the morphological context of demonym suffixes (e.g., alemão - German) also seems to give visibility to the plural alternants <ãos> and <ães> when the results of the analysis in Schwindt, Gaggiola & Petry (2021) are considered. This study aims to further investigate the influence of linguistic contexts such as monosyllabic words, paroxytone words, or words affixed by the demonym suffix -ão in the inflection for number of words ending in [ɐ̃w̃], based on a virtual linguistic experiment composed of pseudowords. The pseudowords were pluralized in three different ways (through the alternants <ões>, <ãos>, and <ães>) and were presented to participants both visually and audibly inside sentences. The task consisted of indicating which sentence contained the pseudoword pluralized in a way that sounded better or more natural. Number of syllables and stress of pseudowords were controlled, and the status of the demonym suffix in wug-words was conveyed by the semantics and syntax of some sentences. The results were evaluated using R descriptively and inferentially through a hierarchical logistic regression model. The data suggest a statistically significant preference (𝛂 = 0.05) for the inflection for number of pseudowords ending in [ɐ̃w̃] through the alternants <ãos> and <ães> when wug-words correspond to monosyllabic structures, structures with penultimate stress, or structures in which -ão carries the morphological information of demonym suffix. These results raise questions about the role of morphophonological patterns attested in the lexicon in the productivity of the plural alternants of words ending in [ɐ̃w̃] in Brazilian Portuguese.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMorfofonologiapt_BR
dc.subjectMorphophonologyen
dc.subjectPluralen
dc.subjectDitongopt_BR
dc.subjectPluralpt_BR
dc.subjectNasal diphthongen
dc.subjectPsycholinguistic experimentationen
dc.subjectExperimentaçãopt_BR
dc.subjectPsicolinguísticapt_BR
dc.titleAlternantes minoritárias na flexão de número de nomes terminados em <ão> no português brasileiropt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001194745pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.graduationLetras: Português e Inglês: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples