Novas formas de ensinar Bioquímica : autonomia, diálogo e integração

Abstract

A partir da demanda discente,buscou-se implementar um processo de ensino-aprendizagem mais dinâmico e integrador. Contrapondo a abordagem clássica, onde o professor é detentor do saber, a“problematização” se apresenta como uma possibilidade de construção ativa de conhecimento, com a proposição de perguntas capazes de integrar conhecimentos teóricos e cotidianos.O principal objetivo é romper o isolamento da academia na sociedade, permitindo que o estudantedesenvolva a autonomia para integrar a Bioquímicaao saber popular. Além disso, a fim de contrapor o isolamento temporal dos conteúdos e facilitar sua compreensão, propusemos a construção de um mapa metabólico integrando as diferentes vias metabólicas abordadas na disciplina. A partir de questionários respondidos pelos estudantes, inferimos que estes parecem satisfeitos com o método de problematização, reconhecendo na discussão um método útil para construção de conhecimento. Em relação ao mapa metabólico, as opiniões se dividem:enquanto alguns estudanteso descreveram como uma boa ferramenta de estudos, outros o julgaram demasiado oneroso. Por fim, acreditando no potencial das metodologias alternativas para o estabelecimento de uma aprendizagem significativa, a estratégia utilizada segue em adaptação constante, buscando um processo de ensino-aprendizagem sempre mais inclusivo e transformador.

Based on student demand, efforts were made to implement a more dynamic and integrative teaching-learning process. Contrary to the classical approach, where the teacher is the sole possessor of knowledge, "problematization" emerges as a method for active learning, which involves posing questions that merge theoretical concepts with common understanding. The primary goalis to break the isolation of academia from society, enabling students to develop the autonomy to merge Biochemistryand popular knowledge. Additionally, to address the temporal isolation of content and enhance comprehension, we proposed creating a metabolic map that integrates the various metabolic pathways covered in the course. According to questionnaires completed by the students, they seem satisfied with the problematization method, recognizing discussion as an effective tool for knowledge construction. Opinions on the metabolic map are divided: some students view it as a valuable study aid, while others find it overly demanding. Ultimately, believing in the potential of alternative methodologies to establish meaningful learning, we continue to adapt our strategy, striving for a teaching-learning process that is ever more inclusive and transformative.