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dc.contributor.advisorGuedes, Paulo Coimbrapt_BR
dc.contributor.authorGonzáles, César Augustopt_BR
dc.date.accessioned2011-05-26T06:00:50Zpt_BR
dc.date.issued2010pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/29159pt_BR
dc.description.abstractCom o intuito de contribuir para a discussão sobre qual gramática levar para a sala de aula de língua portuguesa, o presente trabalho apresenta uma leitura das propostas de Carlos Alberto Faraco para uma pedagogia da variação e de Carlos Franchi para um trabalho criativo com a gramática, buscando encontrar pontos de contato entre as propostas. Defende-se que a visão de língua mais adequada ao ensino de português é uma visão de língua heterogênea, que comporta uma série de diferentes normas lingüísticas, cada qual com seu lugar social. Essa visão dá acolhida às normas faladas pelos alunos e pretende instrumentalizar os alunos para uma maior mobilidade sociolinguística. Para tanto, entende-se que é necessário que se ensine não somente a norma padrão, entendida com o construto sócio-histórico estabelecido na gramática tradicional, mas também, e principalmente, a norma culta, entendida como as variedades faladas pelos letrados, de nível socioeconômico médio ou maior, habitantes de zonas urbanas, em situações monitoradas de fala. O ensino de gramática compatível com essa visão de língua deve mostrar aos alunos que há na língua uma série de recursos expressivos e que é seu trabalho escolher qual o mais adequado a uma situação concreta de enunciação. Um trabalho de gramática assim compreendido pode dar aos alunos os instrumentos necessários à monitoração de suas escolhas linguísticas e, portanto, exigidos pelo domínio da norma culta. Dado o ponto de vista adotado com relação à gramática, torna-se necessário contextualizar seu ensino. Na sala de aula de língua portuguesa, essa contextualização se dá através do trabalho de produção textual, através da escrita e reescrita dos textos dos alunos. A partir dos pontos defendidos aqui, tenta-se uma descrição dos tempos verbais na norma padrão, uma descrição dos tempos verbais na norma culta, e uma descrição dos tempos verbais na gramática de um livro didático. Chega-se a conclusão de que o livro didático analisado, apesar de timidamente abrir espaço para um trabalho que relacione gramática e texto, ainda, majoritariamente, reproduz a norma padrão dos tempos verbais. Por fim, apresenta-se uma proposta de trabalho com a gramática dos tempos verbais que pretende relacioná-los com os textos dos alunos.pt_BR
dc.description.abstractIn order to contribute to the discussion about what should be the grammar taught in the Portuguese language classroom, this paper presents an analysis of proposals by Carlos Alberto Faraco for a pedagogy of linguistic variation and by Carlos Franchi for a creative work with grammar, seeking to find points of contact between the proposals. It is argued that it is more appropriate to the teaching of Portuguese to see language itself as a heterogeneous set of linguistic norms, each with their social space. This point of view accepts the linguistic norms spoken by students and aims to prepare students for greater sociolinguistic mobility. To do so means that it is necessary to teach not only the standard language, seen as a socio-historic construct established in the traditional grammar, but also, and more importantly, the cultivated norm, understood as the linguistic varieties spoken by the educated, of medium or higher socioeconomic status, residents of urban areas, in situations of monitored speech. The teaching of grammar consistent with this view of language must show students that there is a series of significant resources in language and it is their job to choose which is best suited to a particular conversational situation. The teaching of grammar as defended here might give students the tools necessary to monitor their linguistic choices, which are demanded for the use of a cultivated linguistic norm. Given the point of view stated in this monograph, it is necessary to contextualize grammar teaching. In the Portuguese language classroom, this contextualization is made through the production of texts, through writing and rewriting of the students’ texts. From the points made here, descriptions of verbal tenses in the standard language, in the cultivated linguistic norms, as well as in a grammar textbook are attempted. We come to the conclusion that the textbook examined, although timidly opening space for a work that relates grammar and text, still, mostly, reproduces the verbal tenses as described in the standard language. Finally, an educational proposal that aims to relate verbal tenses and students’ texts is presented.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEnsino de línguaspt_BR
dc.subjectGrammaren
dc.subjectEducationen
dc.subjectLíngua portuguesapt_BR
dc.subjectVerb tensesen
dc.subjectGramáticapt_BR
dc.subjectLinguistic normsen
dc.subjectNorma linguísticapt_BR
dc.subjectTexten
dc.titleOs tempos verbais na sala de aula de língua portuguesapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000776007pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2010pt_BR
dc.degree.graduationLetras: Português e Inglês: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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