Custódio Joaquim de Almeida (1831? - 1935) : um Príncipe Africano em Porto Alegre que rezava, curava e treinava cavalos
Visualizar/abrir
Data
2010Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
A proposta deste trabalho consiste em analisar de que forma, quando e com quais objetivos, Custódio Joaquim de Almeida foi reivindicado, tornou-se folclórico e objeto de contestações ao longo do tempo. O auto-declarado ”Príncipe Africano” aparece como figura incomum, imponente e exuberante, em uma sociedade confrontada com a realidade do pósabolição, em processo de modernização e, em maior ou menor medida, influenciada pela ideologia positivista forjada no Rio Grande do Sul. Para executar a pes ...
A proposta deste trabalho consiste em analisar de que forma, quando e com quais objetivos, Custódio Joaquim de Almeida foi reivindicado, tornou-se folclórico e objeto de contestações ao longo do tempo. O auto-declarado ”Príncipe Africano” aparece como figura incomum, imponente e exuberante, em uma sociedade confrontada com a realidade do pósabolição, em processo de modernização e, em maior ou menor medida, influenciada pela ideologia positivista forjada no Rio Grande do Sul. Para executar a pesquisa foram cotejadas produções acadêmicas, uma narrativa biográfica e periódicos com registros de 1935 e no intervalo de 1977 a 1993. Ao longo do trabalho são indicadas as apropriações feitas da figura de Custódio, identificadas como múltiplas no tempo e imiscuídas entre os campos religioso e político. Também foi constatado que conscientemente ou não, os diferentes capitais que dispunha possibilitaram que tivesse circulado em mais de um segmento, sendo respeitado pelos que se encontravam em posições diametralmente opostas no espaço social. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Curso de História: Licenciatura.
Coleções
-
TCC História (789)
Este item está licenciado na Creative Commons License