Bibliotecárias no cinema : construção e desconstrução de estereótipos

Abstract

A presente pesquisa tem como objetivo evidenciar bibliotecárias do audiovisual que destoam mesmo que minimamente do estereótipo pré-definido pelo cinema a tantos anos. Utilizando as personagem Lucienne, da série Sandman (2022-), Marian Paroo de Vendedor de Ilusões (1962) e Bunny Watson, de Amor Eletrônico (1957), o trabalho destaca as características visuais presentes nas bibliotecárias atuantes nas produções audiovisuais, como cabelos e vestimentas, além de apontar e questionar características intrínsecas das personagens, como suas personalidades e estilos de bibliotecárias que elas estão representando. Desta forma, utilizando os conceitos de Representação (Jacobsen, 2010), Representatividade (Hooks, 2019) e Estereótipo (Campos, 2021), a pesquisa destaca o valor do trabalho como bibliotecária dentro dos roteiros dos filmes e aponta mudanças que poderiam ser feitas baseadas na atualidade. Nesta perspectiva, concluindo que a representatividade deve ser reforçada no audiovisual para que todos possam se sentir vistos de alguma forma.

The following research aims to highlight librarians in the audiovisual field who differ even minimally from the stereotype pre-defined by cinema for so many years. Using the characters Lucienne, from series The Sandman (2022-), Marian Paroo from The Music Man (1962) and Bunny Watson, from Desk Set (1957), the work highlights the visual characteristics present in librarians working in audiovisual productions, such as hair and clothing, besides point out and questioning intrinsic characteristics of the characters, such as their personalities and the styles of the librarians they are representing. In this way, using the concepts of Representation (Jacobsen, 2010), Representativeness (Hooks, 2019) and Stereotype (Campos, 2021), the research highlights the value of work as a librarian within film scripts and points out changes that could be made based on the present time. From this perspective, concluding that representation must be reinforced in the audiovisual so that everyone can feel seen in some way.