Geologia e petrologia dos diabásios da formação Serra Geral no Cerro do Coronel, Rio Pardo, RS
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Data
2010Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
O Cerro do Coronel possui aproximadamente 12,4 km2 e situa-se no limite do Escudo Sul-Rio-Grandense com a Bacia do Paraná, a sudeste da cidade de Pantano Grande, RS. É caracterizado por uma soleira de diabásio, estratigraficamente vinculada a Formação Serra Geral (FSG). Este corpo intrude concordantemente as rochas sedimentares das Formações Rio Bonito e Irati, as quais fazem contato por falhamento N70E. Este conjunto de unidades define geomorfologicamente um morro testemunho denominado bismáli ...
O Cerro do Coronel possui aproximadamente 12,4 km2 e situa-se no limite do Escudo Sul-Rio-Grandense com a Bacia do Paraná, a sudeste da cidade de Pantano Grande, RS. É caracterizado por uma soleira de diabásio, estratigraficamente vinculada a Formação Serra Geral (FSG). Este corpo intrude concordantemente as rochas sedimentares das Formações Rio Bonito e Irati, as quais fazem contato por falhamento N70E. Este conjunto de unidades define geomorfologicamente um morro testemunho denominado bismálito. O corpo de diabásio foi dividido, em decorrência da falha NE, em blocos norte e sul. O bloco norte foi abatido em relação ao bloco sul e tem uma maior espessura (cerca de 180m), expondo a base e topo do corpo intrusivo. O bloco sul tem pouca espessura (aproximadamente 30m) e expõe principalmente a base da soleira. Disjunções colunares são observadas em praticamente todo o corpo, sendo em algumas porções afetadas por forte fraturamento NE e NW. A pequena variação faciológica é caracterizada por termos equigranulares finos a muito finos e raramente porfiríticos. Texturalmente os diabásios apresentam o predomínio da textura intergranular e são constituídos essencialmente por plagioclásio, augita, minerais opacos como minerais primários e mesóstase como etapa final da cristalização. Os dados geoquímicos indicam que as rochas apresentam composição intermediária e afinidade toleítica, cuja evolução deu-se por mecanismos de cristalização fracionada. As características dos elementos maiores, traços e ETR são compatíveis com as apresentadas para magmatismo vinculados a grandes províncias toleíticas continentais. De acordo com dados geoquímicos e estratigráficos, sugere-se que os diabásios do Cerro Coronel sejam correlacionáveis ao magma tipo Esmeralda, vinculado ao magmatismo do tipo baixo-Ti da Formação Serra Geral. ...
Abstract
The Cerro do Coronel owns approximately 12.4 km² and is situated on the edge of the Sul-Rio-Grandense Shield with the Parana Basin, southeast of the Pantano Grande City, RS. It is characterized by a diabase sill, stratigraphically linked to the Serra Geral Formation (SGF). This body concordantly intrudes sedimentary rocks of the Rio Bonito and Irati Formations, which make contact by N70E faulting. This set of units defines geomorphologically a monadnock called bismalith. The diabase body was sp ...
The Cerro do Coronel owns approximately 12.4 km² and is situated on the edge of the Sul-Rio-Grandense Shield with the Parana Basin, southeast of the Pantano Grande City, RS. It is characterized by a diabase sill, stratigraphically linked to the Serra Geral Formation (SGF). This body concordantly intrudes sedimentary rocks of the Rio Bonito and Irati Formations, which make contact by N70E faulting. This set of units defines geomorphologically a monadnock called bismalith. The diabase body was split, due to NE fault, in blocks north and south. The northern block was shot down over the southern block and has a greater thickness (about 180m), exposing the base and top of the intrusive body. The southern block is thin (approximately 30m) and exposes mainly the base of the sill. Columnar jointings are observed in practically the whole body, and in some portions is affected by strong NE and NW fracturing. The small facies variation is characterized by terms equigranular fine to very fine and rarely porphyritic. Texturally, the diabase shows the dominance of intergranular texture and are composed mainly of plagioclase, augite, opaque minerals as primary minerals and mesostasis as the final crystallization stage. The geochemical data indicate that the rocks have tholeiitic affinity and intermediate composition, whose evolution was by fractional crystallization mechanisms. The characteristics of major, trace and REE elements are compatible with those presented for magmatism linked to major continental tholeiitic provinces. According to geochemical and stratigraphic data it is suggested that the diabase Cerro Coronel are correlated to the Esmeralda magma type, linked to the Serra Geral magmatic type low-Ti. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Geociências. Curso de Geologia.
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TCC Geologia (389)
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