Protective factors associated with mental health trajectories in at-risk individuals for depression
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Data
2025Orientador
Nível acadêmico
Doutorado
Tipo
Outro título
Fatores de proteção associados à trajetórias de saúde mental em indivíduos com risco aumentado para transtorno depressivo maior
Assunto
Abstract
Major depressive disorder (MDD) is a global concern due to its widespread prevalence and morbidity. Early adverse experiences (EAE) represent consistent risk factors for the development of depression during childhood and adolescence and can increase the risk of developing MDD in adulthood. Examples of such experiences include childhood poverty, parental mental illness, exposure to violence, substance abuse or criminality, and child maltreatment. It is imperative to identify effective strategies ...
Major depressive disorder (MDD) is a global concern due to its widespread prevalence and morbidity. Early adverse experiences (EAE) represent consistent risk factors for the development of depression during childhood and adolescence and can increase the risk of developing MDD in adulthood. Examples of such experiences include childhood poverty, parental mental illness, exposure to violence, substance abuse or criminality, and child maltreatment. It is imperative to identify effective strategies to mitigate the impact of these negative exposures, thereby proactively preventing depressive outcomes on a global scale for future generations. However, not all individuals at-risk will develop MDD, and this is likely attributable to unique characteristics and protective factors that positively affect their neurodevelopmental trajectory. This emphasizes the concept that specific influences can normalize atypical trajectories through compensatory mechanisms, establishing alternative yet equally functional trajectories. Protective factors frequently discussed in the literature encompass individual attributes and various categories of supportive relationships, such as those found within families, neighborhoods, and schools. This project aims to evaluate how protective factors impact at-risk individuals for depression through analysing cohort studies. By elucidating which protective factors play a major role in developmental trajectories, we can focus our efforts on effective tailored interventions for this population. Consequently, we initiated a systematic review to explore protective factors influencing the development of MDD in individuals at-risk. This research endeavors to address a critical gap by providing a comprehensive review of existing evidence, concentrating on a preventive approach and exclusively scrutinizing papers with a longitudinal design. Our analysis comprised 29 studies with 62,405 participants, identifying 38 protective factors. Positive individual characteristics, family factors, peer relationships, school-related aspects, neighborhood characteristics and intrinsic religiosity were associated with reduced depressive outcomes. Subsequently, our second study sought to operationalize the insights gained from our initial paper within a subset of a young adult cohort, with the objective of substantiating the efficacy of our findings. In the first wave (T1) participants were 18 to 24 years, while at the third wave (T3), the average age of participants was 31.94 years (SD = 2.18). In the high-risk group, MDD incidence was 13.7% (n=24). Paternal support had a protective effect on MDD incidence (OR = 0.366; 95% CI [0.137 to 0.955], p = 0.040) and suicidal attempt risk (OR = 0.380; 95% CI [0.150 to 0.956], p = 0.038). Higher resilience scores were also protective (OR = 0.975; 95% CI [0.953 to 0.997], p = 0.030), correlating with reduced BDI (r = 0.0484; B = -0.2202; 95% CI [-0.3572 to -0.0738]; p = 0.003) and MADRS scores (r = 0.0485; B = -0.2204; 95% CI [-0.3574 to -0.0741]; p = 0.003). In summary, this thesis makes a pivotal contribution by thoroughly illustrating key factors for preventing depressive symptoms in at-risk individuals through longitudinal studies. The insights gained offer new directions for effective interventions aimed at assisting this population. It is crucial to focus on the family environment, especially the role of fathers, and to enhance the accessibility of mental health treatments for parents. ...
Resumo
O transtorno depressivo maior (TDM) é um problema que envolve toda a população mundial devido à sua ampla prevalência e morbidade. Experiências adversas precoces (EAP) representam fatores de risco consistente para o desenvolvimento de depressão. Exemplos dessas experiências incluem pobreza na infância, doença mental dos pais, maus-tratos infantis e exposição à violência, a abuso de substâncias e/ou criminalidade. No entanto, nem todos as pessoas expostas a fatores de risco desenvolverão TDM, e ...
O transtorno depressivo maior (TDM) é um problema que envolve toda a população mundial devido à sua ampla prevalência e morbidade. Experiências adversas precoces (EAP) representam fatores de risco consistente para o desenvolvimento de depressão. Exemplos dessas experiências incluem pobreza na infância, doença mental dos pais, maus-tratos infantis e exposição à violência, a abuso de substâncias e/ou criminalidade. No entanto, nem todos as pessoas expostas a fatores de risco desenvolverão TDM, e isso provavelmente se deve a características pessoais e fatores de proteção que afetam positivamente o desenvolvimento desses indivíduos. Isso enfatiza que influências específicas podem compensar trajetórias atípicas, estabelecendo trajetórias alternativas, mas igualmente funcionais. Fatores de proteção frequentemente discutidos na literatura incluem atributos individuais e várias categorias de relacionamentos que promovem suporte como família, vizinhança e escola. Este projeto tem como objetivo avaliar como os fatores de proteção impactam indivíduos em risco de depressão por meio da análise de estudos de coorte. Ao elucidar quais fatores de proteção desempenham um papel importante nas trajetórias de desenvolvimento, podemos focar em intervenções personalizadas para essa população. Consequentemente, iniciamos uma revisão sistemática para explorar os fatores de proteção que influenciam o desenvolvimento do TDM em indivíduos em risco. Esta pesquisa buscou realizar uma revisão das evidências atuais, concentrando-se em uma abordagem preventiva e examinando exclusivamente artigos de coorte. Nossa análise envolveu 29 estudos com 62.405 participantes, identificando 38 fatores de proteção. Traços de personalidade positivos, religiosidade e fatores relacionados à família, ao relacionamentos com pares, à escola e à vizinhança foram associados à redução dos desfechos depressivos. Subsequentemente, nosso segundo estudo procurou aplicar os insights obtidos no nosso primeiro artigo a um subgrupo de uma coorte de jovens adultos, com o objetivo de testar a eficácia dos achados iniciais. Na primeira fase, os participantes tinham entre 18 e 24 anos, e na terceira fase, 31,94 anos (DP = 2,18). No grupo de alto risco, a incidência de TDM foi de 13,7% (n=24). O suporte paterno teve um efeito protetor sobre a incidência de TDM (OR = 0,366; IC 95% [0,137 a 0,955], p = 0,040) e sobre o risco de tentativa de suicídio (OR = 0,380; IC 95% [0,150 a 0,956], p = 0,038). Pontuações mais altas de resiliência também foram protetoras (OR = 0,975; IC 95% [0,953 a 0,997], p = 0,030), correlacionando-se com reduções nas pontuações em escalas de depressão como o BDI (r = 0,0484; B = -0,2202; IC 95% [-0,3572 a -0,0738]; p = 0,003) e o MADRS (r = 0,0485; B = -0,2204; IC 95% [-0,3574 a -0,0741]; p = 0,003). Em resumo, esta tese faz uma contribuição crucial ao ilustrar de maneira abrangente os fatores-chave para a prevenção de sintomas depressivos em indivíduos em risco por meio de estudos longitudinais. Os insights obtidos oferecem novas direções para intervenções eficazes voltadas a auxiliar essa população. É fundamental focar no ambiente familiar, especialmente no papel paterno, e ampliar a acessibilidade dos tratamentos de saúde mental para os pais e mães de crianças em risco. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria e Ciências do Comportamento.
Coleções
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Ciências da Saúde (9148)Psiquiatria (442)
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