Síndrome metabólica, resistência à ação da insulina e doença cardiovascular no diabete melito tipo 1
Fecha
2010Materia
Resumo
Fundamento: No Brasil, a prevalência de síndrome metabólica (SM) é pouco conhecida em várias regiões. Objetivo: Analisar a prevalência da SM, seus componentes e a concordância entre dois critérios diagnósticos numa população com idade ≥ 13 anos. Métodos: Estudo transversal, realizado de junho a outubro de 2007, em 719 pacientes, em ambulatórios cardiológicos de São Luís, MA. Mediu-se a pressão arterial (PA), peso, altura, circunferência abdominal e perfil lipídico. Avaliaram-se os fatores de ri ...
Fundamento: No Brasil, a prevalência de síndrome metabólica (SM) é pouco conhecida em várias regiões. Objetivo: Analisar a prevalência da SM, seus componentes e a concordância entre dois critérios diagnósticos numa população com idade ≥ 13 anos. Métodos: Estudo transversal, realizado de junho a outubro de 2007, em 719 pacientes, em ambulatórios cardiológicos de São Luís, MA. Mediu-se a pressão arterial (PA), peso, altura, circunferência abdominal e perfil lipídico. Avaliaram-se os fatores de risco para a SM segundo o critério da International Diabetes Federation (IDF). Razões de prevalência e intervalos de confiança de 95% foram estimados pela regressão de Poisson. Resultados: A prevalência da SM foi maior em ambos os sexos pelo conceito da IDF (62,3 % em homens e 64,6% em mulheres), em relação ao do National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Prevention (NCEP ATPIII) (48,9% em homens e 59% em mulheres). Os componentes da SM mais prevalentes foram: hipertensão arterial sistêmica HAS (87,2% e 86%); hipertrigliceridemia (84,4% e 82,5%); circunferência abdominal alterada (77,8% e 100%); HDL-c baixo (58,1% e 49Background: In Brazil, the prevalence of the metabolic syndrome (MS) is little known in several regions. Objective: To analyze the prevalence of MS, its components and the agreement between two diagnostic definitions in a population aged > 13 years. Methods: Cross-sectional study conduc,9%); e glicemia alterada (59,9% e 51,9%), pelos conceitos NCEP ATPIII e IDF, respectivamente. Após análise ajustada, idade ≥ 60 anos e índice de massa corporal (IMC) ≥ 30 foram associados a um maior risco de SM (p < 0,001). Conclusão: A prevalência da SM foi bem maior que a população geral; a (HAS) foi o componente mais prevalente. Houve boa concordância entre os dois critérios, sendo ótima no sexo feminino e regular no masculino. (Arq Bras Cardiol 2010; 94(1) : 46-54) ...
Abstract
Background: In Brazil, the prevalence of the metabolic syndrome (MS) is little known in several regions. Objective: To analyze the prevalence of MS, its components and the agreement between two diagnostic definitions in a population aged > 13 years. Methods: Cross-sectional study conducted from June to October 2007 in 719 patients of outpatient cardiology clinics in the city of São Luis, State of Maranhão, Brazil. Blood pressure (BP), weight, height, waist circumference and lipid profile were m ...
Background: In Brazil, the prevalence of the metabolic syndrome (MS) is little known in several regions. Objective: To analyze the prevalence of MS, its components and the agreement between two diagnostic definitions in a population aged > 13 years. Methods: Cross-sectional study conducted from June to October 2007 in 719 patients of outpatient cardiology clinics in the city of São Luis, State of Maranhão, Brazil. Blood pressure (BP), weight, height, waist circumference and lipid profile were measured. Risk factors for MS were evaluated according to the International Diabetes Federation (IDF) definition. Prevalence ratios and 95% confidence intervals were estimated using Poisson regression. Results: The prevalence of MS was higher in both genders when using IDF definition (62.3% in men and 64.6% in women) than when using that of the National Cholesterol Education Program – Adult Treatment Prevention (NCEP ATPIII) (48.9% in men and 59% in women). The most prevalent MS components were: hypertension (87.2% and 86%); hypertriglyceridemia (84.4% and 82.5%); increased waist circumference (77.8% and 100%); low HDL-c (58.1% and 49.9%); and high blood glucose (59.9% and 51.9%), using NCEP ATPIII and IDF definitions, respectively. In the adjusted analysis, age ≥ 60 years and body mass index (BMI) ≥ 30 were associated with a higher risk of MS (p<0.001). Conclusion: The prevalence of MS was much higher than in the overall population, and hypertension was the most prevalent component. There was good agreement between the two definitions, very good in the female gender and moderate in the male gender. (Arq Bras Cardiol 2010; 94(1) : 44-51) ...
En
Arquivos brasileiros de cardiologia. Vol. 94, n. 1 (2010), p. 125-130
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