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Violência sexual durante a vida em mulheres trans e travestis (MTT) no Brasil : prevalência e fatores associados
dc.contributor.author | Hentges, Bruna | pt_BR |
dc.contributor.author | Martins, Rafael Steffens | pt_BR |
dc.contributor.author | Silva, Jonatan da Rosa Pereira da | pt_BR |
dc.contributor.author | Hubner, Dariana Pimentel Gomes | pt_BR |
dc.contributor.author | Leal, Andrea Fachel | pt_BR |
dc.contributor.author | Teixeira, Luciana Barcellos | pt_BR |
dc.contributor.author | Knauth, Daniela Riva | pt_BR |
dc.contributor.author | Veras, Maria Amélia | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-12-04T06:55:12Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2024 | pt_BR |
dc.identifier.issn | 1415-790X | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/281988 | pt_BR |
dc.description.abstract | Objetivo: Descrever a prevalência, características e fatores associados à violência sexual em mulheres trans e travestis (MTT) no Brasil. Métodos: Estudo transversal conduzido em cinco cidades brasileiras (Campo Grande, Manaus, Porto Alegre, Salvador e São Paulo) entre 2019 e 2021. As participantes foram recrutadas usando a técnica respondent-driven sampling (RDS). O desfecho é a experiência de violência sexual ao longo da vida. As ações tomadas pelas vítimas e como elas lidaram com a experiência foram avaliadas. Análise de regressão de Poisson foi empregada para examinar as associações entre fatores sociodemográficos e comportamentais (como raça, renda, trabalho sexual e acesso aos serviços de saúde) e o desfecho. Resultados: Um total de 1.317 MTT foram entrevistadas. Entre elas, 53% (n=698) relataram violência sexual. Para 64,4% (n=419) destas, a violência sexual ocorreu em mais de uma ocasião. A maioria das MTT não procurou serviços de saúde (93,2%, n=648), não denunciou (93,9%, n=653) nem buscou apoio de familiares ou amigos (86,5%, n=601). A maior prevalência de violência sexual foi associada à falta de moradia (razão de prevalência ajustada — RPa=1,69, IC 95% 1,01-2,84), histórico de envolvimento em trabalho sexual (RPa=2,04, IC 95% 1,46-2,85), relato de saúde emocional regular, ruim ou muito ruim (RPa=1,67, IC 95% 1,28-2,19) e experiência de dificuldades de acesso aos serviços de saúde (RPa=2,78, IC 95% 1,74-4,43). Conclusão: A alta prevalência de violência sexual, analisada em conjunto com as ações das vítimas, indica um contexto de alta vulnerabilidade e baixo suporte institucional. Nesse cenário, a violência pode ser exacerbada, resultando em graves consequências para a saúde. | pt_BR |
dc.description.abstract | Objective: To describe the prevalence, characteristics, and factors associated with sexual violence in transgender women and travestis (TGW) in Brazil. Methods: This cross-sectional study was conducted in five Brazilian cities (Campo Grande, Manaus, Porto Alegre, Salvador, and São Paulo) between 2019 and 2021. Participants were recruited using the respondent-driven sampling (RDS) technique. The outcome of interest is the self-reported experience of sexual violence throughout the respondents’ lifetime. We evaluated the actions taken by victims of sexual violence and how they dealt with the experience. Poisson regression model was employed to examine the associations between sociodemographic and behavioral factors (such as race, income, drug use, sex work, and access to healthcare) and the outcome. Results: A total of 1,317 TGW were interviewed. Among them, 53% (n=698) reported experiencing sexual violence. For 64.4% (n=419) of the respondents, sexual violence occurred on more than one occasion. The majority of TGW did not seek health services (93.2%, n=648), disclose the violence (93.9%, n=653), nor seek support from family or friends (86.5%, n=601). A higher prevalence of sexual violence was associated with homelessness (adjusted prevalence ratio — aPR=1.69, 95% confidence interval — 95%CI 1.01– 2.84), a history of engaging in sex work (aPR=2.04, 95%CI 1.46–2.85), self-reporting regular, bad, or very bad emotional health (aPR=1.67, 95%CI 1.28–2.19), and experiencing difficulties accessing health services in the previous year (aPR=2.78, 95%CI 1.74–4.43). Conclusion: The high prevalence of sexual violence, analyzed together with the actions of the victims, indicates a context of high vulnerability and low institutional support. In this scenario, violence can be exacerbated, resulting in severe health consequences. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.relation.ispartof | Revista brasileira de epidemiologia. Vol. 27, supl. 1 (2024), e240013.supl.1, 9 p. | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Transgender women | en |
dc.subject | Pessoas transgênero | pt_BR |
dc.subject | Delitos sexuais | pt_BR |
dc.subject | Sexual violence | en |
dc.subject | Social vulnerability | en |
dc.subject | Vulnerabilidade social | pt_BR |
dc.title | Violência sexual durante a vida em mulheres trans e travestis (MTT) no Brasil : prevalência e fatores associados | pt_BR |
dc.title.alternative | Lifetime sexual violence among transgender women and travestis (TGW) in Brazil : prevalence and associated factors | en |
dc.type | Artigo de periódico | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001211371 | pt_BR |
dc.type.origin | Nacional | pt_BR |
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