Cartografia da insegurança : caminhos possíveis para o desenho dos espaços públicos sob a perspectiva de gênero
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Data
2024Tipo
Assunto
Resumo
Para as mulheres, o uso e apropriação do espaço urbano passa por um mapa mental do medo, a partir do qual escolhem rotas, horários e companhias para percorrer determinados trajetos. O objetivo deste artigo é identificar os elementos que constituem o mapa do medo de modo a estabelecer diretrizes de espaços públicos para o urbanismo feminista. O objeto de estudo são auditorias de segurança com mulheres realizadas em duas praças no Centro Histórico de Porto Alegre (RS). As auditorias são ferrament ...
Para as mulheres, o uso e apropriação do espaço urbano passa por um mapa mental do medo, a partir do qual escolhem rotas, horários e companhias para percorrer determinados trajetos. O objetivo deste artigo é identificar os elementos que constituem o mapa do medo de modo a estabelecer diretrizes de espaços públicos para o urbanismo feminista. O objeto de estudo são auditorias de segurança com mulheres realizadas em duas praças no Centro Histórico de Porto Alegre (RS). As auditorias são ferramentas que se destinam a identificar os elementos do espaço construído e de sociabilidade que interferem diretamente nas condições de uso e apropriação dos espaços públicos das mulheres. Para cada praça foram realizadas auditorias de segurança nos turnos da tarde e noite, e para espacializar os dados levantados nessas auditorias, foi incorporada a cartografia da insegurança: os resultados foram sistematizados e analisados a partir de mapas sínteses. Os resultados mostram que ambas as praças foram vistas como inseguras tanto para caminhar, como para permanecer. A percepção de insegurança relacionou-se em geral com uma sobreposição entre arborização excessiva e iluminação e uso insuficiente. Foram testadas duas formas de representação das cartografias. Uma identificada à contribuição no campo do planejamento urbano e outra mais adequada ao desenho urbano. Importante destacar que a metodologia explora não somente a busca por respostas ao problema a partir de planos e projetos, mas também, pela mudança da percepção das mulheres para potencializar usos e apropriações dos espaços. ...
Abstract
For women, the use and appropriation of urban space happens through a mental map of fear, from which they choose routes, times and companies to travel certain routes. The aim of this paper is to identify the elements that constitute the map of ferar, in order to establish design guidelines for public spaces. The object of study are safety audits with women in two squares in the Historic Centre of Porto Alegre (RS). Urban quality safety audits are tools that designed to identify the elements of ...
For women, the use and appropriation of urban space happens through a mental map of fear, from which they choose routes, times and companies to travel certain routes. The aim of this paper is to identify the elements that constitute the map of ferar, in order to establish design guidelines for public spaces. The object of study are safety audits with women in two squares in the Historic Centre of Porto Alegre (RS). Urban quality safety audits are tools that designed to identify the elements of built space and sociability that directly interfere in the conditions of use and appropriation of public spaces by women. Safety audits were carried out for each square in day and night shifts, and to spatialize the data collected in these audits, cartography of nsecurity was incorporated: the results were systematized and analyzed using maps. The results show that both squares were seen as unsafe both for walking and for staying. The perception of insecurity was generally linked to an overlap between excessive afforestation and insufficient lighting and use. Two ways of representing the cartographies were tested. One identified as a contribution to the field of urban planning and the other more appropriate to urban design. It is important to highlight that the methodology explores not only the search for answers to the problem based on plans and projects, but also the change in women's perception to enhance the uses and appropriations of spaces. ...
Resumen
Para las mujeres, el uso y apropiación del espacio urbano pasa por un mapa mental del miedo, a partir del cual eligen rutas, horarios y empresas para recorrer determinadas rutas. El objetivo de este artículo es identificar los elementos que constituyen el mapa del miedo para establecer pautas de diseño de espacios públicos. El objeto de estudio son las auditorías de seguridad con mujeres realizadas en dos plazas del Centro Histórico de Porto Alegre (RS). Las auditorías son herramientas diseñada ...
Para las mujeres, el uso y apropiación del espacio urbano pasa por un mapa mental del miedo, a partir del cual eligen rutas, horarios y empresas para recorrer determinadas rutas. El objetivo de este artículo es identificar los elementos que constituyen el mapa del miedo para establecer pautas de diseño de espacios públicos. El objeto de estudio son las auditorías de seguridad con mujeres realizadas en dos plazas del Centro Histórico de Porto Alegre (RS). Las auditorías son herramientas diseñadas para identificar los elementos del espacio construido y de sociabilidad que interfieren directamente con las condiciones de uso y apropiación de los espacios públicos por parte de las mujeres. Se realizaron auditorías de seguridad para cada plaza en los turnos de tarde y noche, y para espacializar los datos recolectados en estas auditorías se incorporó cartografía de inseguridad: los resultados fueron sistematizados y analizados mediante mapas resumen. Los resultados muestran que ambas plazas fueron vistas como inseguras tanto para caminar como para permanecer. La percepción de inseguridad estaba generalmente relacionada con una superposición entre una forestación e iluminación excesivas y un uso insuficiente. Se probaron dos formas de representar las cartografías. Uno identificado como un aporte al campo del urbanismo y el otro más adecuado al diseño urbano. Es importante resaltar que la metodología explora no sólo la búsqueda de respuestas al problema a partir de planes y proyectos, sino también el cambio en la percepción de las mujeres para potenciar los usos y apropiaciones de los espacios ...
Contido em
Thésis: revista da ANPARQ. Rio de Janeiro. Vol. 9, n. 17 ( 2024), p. 277-295
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