Influência da potência e da flexibilidade no desempenho do salto espacate da ginástica rítmica
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Data
2024Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
A ginástica rítmica (GR) é uma modalidade complexa que une movimentos corporais e de aparelho com a interpretação da música. Durante a coreografia, é necessário que a ginasta realize saltos, equilíbrios, giros e grandes lançamentos de aparelho com perfeição técnica e estética, conforme determina o código de pontuação da modalidade (COP). Saltar de forma efetiva é essencial na GR e, dentre os saltos mais utilizados, está o salto espacate, que serve como base para outros saltos semelhantes com va ...
A ginástica rítmica (GR) é uma modalidade complexa que une movimentos corporais e de aparelho com a interpretação da música. Durante a coreografia, é necessário que a ginasta realize saltos, equilíbrios, giros e grandes lançamentos de aparelho com perfeição técnica e estética, conforme determina o código de pontuação da modalidade (COP). Saltar de forma efetiva é essencial na GR e, dentre os saltos mais utilizados, está o salto espacate, que serve como base para outros saltos semelhantes com valor de dificuldade mais alto. Dessa forma, o presente estudo objetiva avaliar a relação entre potência e flexibilidade e o desempenho do salto espacate em atletas de ginástica rítmica. A amostra foi composta por 26 ginastas de equipes de competição. A flexibilidade foi avaliada na amplitude máxima da posição de espacate, medindo o ângulo formado entre o membro inferior dianteiro e a horizontal. A potência de membros inferiores foi mensurada a partir do salto com contramovimento (CMJ), que foi registrado digitalmente e posteriormente analisado por meio do aplicativo JumPo2. O desempenho final do salto foi avaliado por duas árbitras de GR, que indicaram as penalidades de execução na forma do salto conforme determinado pelo COP (0,10; 0,30 ou 0,50). Dentre os resultados, destacam-se: as correlações negativas e significativas (p < 0,05) entre o desconto final e amplitude articular para lado dominante ( = -0,48) e não-dominante ( = -0,40) e a correlação negativa entre o ângulo de elevação e o desconto final do salto para o membro dominante ( = -0,37). Além disso, foram encontrados maiores valores para o lado dominante em relação ao não dominante para amplitude articular e ângulo de elevação, com moderado tamanho de efeito. A amplitude máxima da articulação coxofemoral na posição de espacate influencia o desempenho final do salto espacate na ginástica rítmica, tanto para o membro inferior dominante quanto para o não dominante. Por outro lado, a altura do salto CMJ das ginastas não possui impacto significativo no desempenho do salto espacate. ...
Abstract
Rhythmic gymnastics (GR) is a complex modality that combines body and equipment movements with the interpretation of music. During the choreography, it is necessary for the gymnast to perform leaps, balances, spins, and large apparatus throws with technical and aesthetic perfection, as determined by the modality's code of points (COP). Jumping effectively is essential in GR and, among the most used leaps, is the split leap, which serves as the basis for other similar jumps with a higher difficu ...
Rhythmic gymnastics (GR) is a complex modality that combines body and equipment movements with the interpretation of music. During the choreography, it is necessary for the gymnast to perform leaps, balances, spins, and large apparatus throws with technical and aesthetic perfection, as determined by the modality's code of points (COP). Jumping effectively is essential in GR and, among the most used leaps, is the split leap, which serves as the basis for other similar jumps with a higher difficulty value. In this way, the present study aims to evaluate the relationship between power and flexibility and the performance of the split leap in rhythmic gymnastics athletes. The sample consisted of 26 gymnasts from competition teams. Flexibility was assessed at the maximum range of the split position, measuring the angle formed between the front lower limb and the horizontal. Lower limb power was measured using the countermovement jump (CMJ), which was recorded digitally and later analyzed using the JumPo2 application. The final jump performance was evaluated by two GR referees, who indicated the execution penalties in the form of the jump as determined by the COP (0.10, 0.30 or 0.50). Among the results, the following stand out: the negative and significant correlations (p < 0.05) between the final discount and joint amplitude for the dominant side ( = -0.48) and non-dominant side ( = -0.40) and the negative correlation between the elevation angle and the final discount of the jump for the dominant limb ( = -0.37).Furthermore, significant differences were found between the dominant and non-dominant sides for joint range and elevation angle values, with a moderate effect size. The maximum amplitude of the coxofemoral joint in the split position influences the final performance of the split leap in rhythmic gymnastics, both for the dominant and non-dominant lower limb. On the other hand, gymnasts' CMJ jump height does not have a significant impact on split leap performance. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança. Curso de Educação Física: Bacharelado.
Coleções
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TCC Educação Física (1266)
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