“What i know and long to tell you”: understanding trauma and affect as a pedagogy of healing in Toni Morrison’ A mercy and home
dc.contributor.advisor | Schmidt, Rita Terezinha | pt_BR |
dc.contributor.author | Gomes, Rosana Ruas Machado | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-08-23T06:28:43Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2024 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/277511 | pt_BR |
dc.description.abstract | Compaixão, publicado em 2008, traz a história de Florens, uma garota negra que se sente rejeitada após a mãe ter implorado a um anglo-holandês que a levasse para ser criada em sua fazenda. Focando em diversas personagens, a obra examina os primórdios do estabelecimento dos Estados Unidos da América enquanto país, abordando as complexidades e problemáticas das diferentes relações marcadas pelo período colonial. Voltar para casa, publicado em 2012, traz a história de Frank Money, um veterano de guerra que precisa retornar à cidade onde cresceu para resgatar sua irmã, que está em perigo. Durante a jornada, Frank passa a se confrontar com fantasmas do passado que o assombram ainda no presente. De volta a Lotus, os dois irmãos estabelecem novas conexões com a comunidade local, encontrando algumas respostas que podem ajudá-los a lidar com experiências do passado enquanto constroem um novo futuro. Em ambas as obras, Morrison apresenta situações traumáticas e afetos causados por pessoas e por eventos que impactam profundamente as suas personagens. Diante disso, analiso as representações de trauma e os afetos que circulam nos dois livros, estudando os efeitos que algumas dessas personagens e as situações por elas vividas exercem umas sobre as outras. Proponho ainda que o afeto pode acontecer também entre a obra literária e o leitor, criando assim uma pedagogia da cura para aqueles que encaram o encontro abertos para uma leitura reparadora. Como suporte teórico, utilizo principalmente autores que escrevem sobre algum aspecto dos estudos do trauma e do afeto, como Jeffrey Alexander, Stephen Ahern, Stef Craps, Alex Houen, Irene Visser, Jamie Ann Rogers e a própria Toni Morrison. Na conclusão, argumento que a memória e o cuidado podem promovem a rememoração, articulando assim o afeto do passado que permanece no presente. Portanto, quando lemos a partir de uma posição reparadora, pode acontecer uma nova avaliação do passado, que acarreta a ocorrência de afetos que podem mover o leitor à reflexão e à ação. | pt_BR |
dc.description.abstract | A Mercy, published in 2008, tells the story of Florens, a black girl who feels rejected after her mother begged an Anglo-Dutch man to take her to be raised on his farm. Focusing on several characters, the novel examines the beginnings of the establishment of the United States of America as a country, addressing the complexities and problems of the different relationships marked by the colonial period. Home, published in 2012, tells the story of Frank Money, a war veteran who needs to return to the city where he grew up to rescue his sister, who is in grave danger. During the journey, Frank faces some ghosts from the past that still haunt him in the present. Back in Lotus, the two siblings make new connections with the local community, finding some answers that can help them deal with past experiences while building a new future. In both novels, Toni Morrison presents traumatic situations and affects caused by people and events that deeply impact her characters. Therefore, I analyze the representations of trauma and the affects that circulate in both books, studying the effects that some of these characters and the situations that they experience have on themselves and on others. I also propose that affect occurs between the literary work and the reader, thus creating a pedagogy of healing for those who approach the encounter open to a reparative mode of reading. As theoretical support, I discuss the texts of scholars who write about some aspects of trauma and affect studies, such as Jeffrey Alexander, Stephen Ahern, Stef Craps, Alex Houen, Irene Visser, Jamie Ann Rogers and Toni Morrison herself. In the conclusion, I argue that remembering and caring promote rememory, thus articulating the affect of the past which remains. Therefore, when we read from a reparative position, there is a reexamination of the past and the occurrence of affects that move readers to reflection and action. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | eng | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Toni Morrison | en |
dc.subject | Literatura afro-americana | pt_BR |
dc.subject | Morrison, Toni, 1931-2019. A mercy | pt_BR |
dc.subject | African American literature | en |
dc.subject | Trauma | pt_BR |
dc.subject | Trauma | en |
dc.subject | Afeto | pt_BR |
dc.subject | Affect | en |
dc.title | “What i know and long to tell you”: understanding trauma and affect as a pedagogy of healing in Toni Morrison’ A mercy and home | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001209160 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Letras | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Letras | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2024 | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
Files in this item
This item is licensed under a Creative Commons License
-
Letters (1771)