Comparação do nível de ativação muscular entre os exercícios puxada pela frente no equipamento e em barra fixa em duas intensidades distintas
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Data
2010Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
A correta prescrição e acompanhamento do treinamento de força (TF) passa pela apropriada análise e definição de inúmeras variáveis que são determinantes para que os resultados sejam satisfatórios. Entre elas, a seleção dos exercícios durante os diferentes ciclos de treinamento se mostra de essencial importância, pois a partir dela é possível determinar a especificidade de cada exercício, a sobrecarga (a partir da exigência muscular) e a variabilidade de estímulos (também a partir da exigência m ...
A correta prescrição e acompanhamento do treinamento de força (TF) passa pela apropriada análise e definição de inúmeras variáveis que são determinantes para que os resultados sejam satisfatórios. Entre elas, a seleção dos exercícios durante os diferentes ciclos de treinamento se mostra de essencial importância, pois a partir dela é possível determinar a especificidade de cada exercício, a sobrecarga (a partir da exigência muscular) e a variabilidade de estímulos (também a partir da exigência muscular). Assim, existe a necessidade de que seja claramente definida a participação muscular e o nível de ativação dos músculos nos diferentes exercícios do TF. A partir disso, é possível ordenar ou comparar os exercícios de acordo com a sua exigência muscular, facilitando o processo de seleção dos exercícios no programa de treinamento. Segundo revisão bibliográfica feita no projeto, inexistem comparações ou comprovações científicas de diferenças entre a execução do exercício puxada frontal realizado em barra fixa e em aparelho de força, sendo este exercício bastante utilizado em rotinas de treinamento e testes de esforço físico. Assim, o presente estudo teve por objetivo avaliar a participação muscular através da eletromiografia (EMG) de superfície, dos principais músculos superficiais ativados nos exercícios de puxada em barra fixa e no equipamento de musculação (latíssimo do dorso, bíceps braquial, braquiorradial, peitoral maior esternocostal) nas intensidades de 5 e 10 repetições máximas (RMs). Participaram do estudo 6 homens voluntários, saudáveis e que conseguissem realizar no mínimo 10 flexões em barra fixa com o seu peso corporal. Eles foram avaliados quanto à ativação do sinal EMG nos dois exercícios e intensidades propostos. Os sinais EMG foram normalizados segundo sua ativação (em valores RMS) obtidas em contrações isométricas voluntárias máximas de flexão do cotovelo e adução de ombro, e a carga de cada exercício foi relativa à 5RMs e 10RMs. Para a comparação do nível de ativação muscular nos diferentes exercícios e intensidades foi utilizado o teste ANOVA de dois fatores (exercício X intensidade) com medidas repetidas. Os resultados apresentaram aumento significativo (p < 0,05) da atividade EMG apenas para o músculo peitoral maior esternocostal quando realizado em barra fixa. A partir disso, pode-se sugerir, para uma ativação mais efetiva dos adutores de ombro, a execução da puxada frontal em barra fixa, uma vez que a ativação do latíssimo do dorso se mantém de forma similar em comparação à máquina e a ativação do peitoral maior esternocostal é mais elevada neste movimento. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física. Curso de Educação Física: Licenciatura.
Coleções
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TCC Educação Física (1260)
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