Correlação entre variáveis funcionais e estruturais em pacientes submetidos ao reparo cirúrgico do Tendão de Aquiles
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Data
2022Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
A ruptura do Tendão de Aquiles (TA) promove déficits nas propriedades estruturais dos músculos flexores plantares e do TA que provavelmente estão relacionados com déficits na amplitude de movimento (ADM) do tornozelo, na capacidade de produção de força desses músculos e na funcionalidade. O objetivo desse estudo foi o de correlacionar variáveis estruturais e funcionais do músculo tríceps sural nas pernas com e sem lesão de indivíduos com histórico de ruptura do TA. Esse estudo foi aprovado pelo ...
A ruptura do Tendão de Aquiles (TA) promove déficits nas propriedades estruturais dos músculos flexores plantares e do TA que provavelmente estão relacionados com déficits na amplitude de movimento (ADM) do tornozelo, na capacidade de produção de força desses músculos e na funcionalidade. O objetivo desse estudo foi o de correlacionar variáveis estruturais e funcionais do músculo tríceps sural nas pernas com e sem lesão de indivíduos com histórico de ruptura do TA. Esse estudo foi aprovado pelo comitê de ética local (3.046.049). As duas pernas de 28 participantes (37±5 anos de idade, tempo médio de 4±4 anos da ruptura) foram avaliadas após a cirurgia de reparo tendíneo. Inicialmente os participantes permaneceram todos em um único grupo e posteriormente foram separados em dois grupos pelo tempo pós-reparo cirúrgico: G3- (grupo um com menos de 3 anos de reparo) e G3+ (grupo um com mais de 3 anos de reparo). As variáveis funcionais compreenderam na ADM do tornozelo, torque isométrico de flexão plantar (em 10o de flexão dorsal) e o single leg test (SLT). As variáveis funcionais foram correlacionadas com as variáveis estruturais dos flexores plantares [i.e., área de secção transversa (AST), ecointensidade (EI), espessura muscular (EM)] e do TA (AST, comprimento de tendão). Correlações de Pearson foram realizadas com todas as variáveis. No G3-, houve correlação significativa negativa de ADM com EI do músculo sóleo (r=-0,705; p=0,007) na perna com histórico de lesão. No membro sem histórico de lesão houve correlação significativa negativa do SLT com EI do gastrocnêmio lateral (r=-0,68; p=0,03) e do torque com a EM do gastrocnêmio medial (r=-597; p=0,04). Para o G3+, houve correlação significativa negativa do SLT com a EM do gastrocnêmio medial (r=-0,708; p=0,03) na perna com histórico de lesão. No membro sem histórico de lesão houve correlação significativa negativa do SLT com EI do gastrocnêmio lateral (r=-0,68; p=0,03) e do torque com a EM do gastrocnêmio medial (r=-597; p=0,04). Para o G3+, houve correlação significativa negativa do SLT com a EM do gastrocnêmio medial (r=-0,708; p=0,03) na perna com histórico de lesão. Os resultados matemáticos das correlações obtidas não suportam todas as hipóteses previamente estabelecidas para as variáveis funcionais (SLT, Torque e ADM) e estruturais (AST muscular e tendínea, CT, EI muscular e EM). ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança. Curso de Educação Física: Bacharelado.
Coleções
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TCC Educação Física (1260)
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