Citocinas IL-1β, IL-6, IL-10 e TNF-α e gravidade de sintomas de depressão maior
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Data
2022Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Introdução: Depressão Maior é um transtorno heterogêneo e de curso crônico. Estudos indicam a existência de um perfil inflamatório em pacientes com depressão grave. A Escala de Hamilton de 17 itens (HAM-D17) é a mais utilizada para avaliar a intensidade dos sintomas depressivos, sendo como a maioria das escalas, multidimensional. Porém escalas unidimensionais são mais válidas, pois as variações nos seus escores refletem mais fidedignamente as da gravidade da síndrome. Procura-se analisar e corr ...
Introdução: Depressão Maior é um transtorno heterogêneo e de curso crônico. Estudos indicam a existência de um perfil inflamatório em pacientes com depressão grave. A Escala de Hamilton de 17 itens (HAM-D17) é a mais utilizada para avaliar a intensidade dos sintomas depressivos, sendo como a maioria das escalas, multidimensional. Porém escalas unidimensionais são mais válidas, pois as variações nos seus escores refletem mais fidedignamente as da gravidade da síndrome. Procura-se analisar e correlacionar níveis séricos das citocinas IL-1β, IL-6, IL-10 e TNF-α com a gravidade de sintomas de pacientes em episódio depressivo maior agudo medido pela HAM-D17 e por 3 subescalas, a HAM-D6 uma delas, unidimensional. Métodos: Incluiu-se 254 pacientes, encaminhados para o PROTHUM-HCPA, diagnosticados com DM. Os participantes foram avaliados no baseline e após 6 meses de tratamento, sendo avaliados os sintomas e coletadas amostras de sangue para dosagem dos biomarcadores nestes dois momentos. Resultados: Em média, os pacientes apresentaram quadro de depressão grave a muito grave, com média da HAM-D17 igual a 20,05 ± 5,38. Obteve-se correlação estatisticamente significativa entre a gravidade de depressão e a IL-6, observando-se apenas para a HAM-D6 (r= 0,320; p= 0335), mas não para a HAM-D17 (r= -0,0110; p= 0,943), no momento de inclusão do estudo. As variações da IL-6 e HAM-D6 entre o baseline e a reavaliação após 6 meses apresentaram uma correlação positiva (r= -0,27; p=0,0146). Não foi observada correlação de biomarcadores com as subescalas HAM-D9 e HAM-D2. Além disso, os escores das escalas e os níveis dos biomarcadores não apresentaram correlação na avaliação após seis meses de acompanhamento. Conclusões: A HAM- D6 correlaciona-se mais com os biomarcadores, sobretudo com IL-6, quando comparada com o total da HAM-D17. Escalas unidimensionais em estudos futuros podem ampliar a elucidação dos mecanismos biológicos da DM. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Farmácia. Curso de Farmácia.
Coleções
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TCC Farmácia (701)
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